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empresto

emprestado | adj.

Que se deu ou se tomou de empréstimo....


juro | n. m.

Rendimento de dinheiro emprestado....


xepeiro | n. m.

Soldado que se alimenta de comida de quartel....


jurista | n. 2 g.

Pessoa que empresta dinheiro a juros ou possui títulos da dívida pública e recebe os respectivos juros....


anatocismo | n. m.

Capitalização dos juros da quantia emprestada....


comodatário | n. m.

Aquele que pede emprestado por comodato....


cravanço | n. m.

Acção de cravar ou de pedir algo emprestado, geralmente sem intenção de devolver....


habilitanço | n. m.

Quantia que um parceiro empresta a outro, no jogo de azar....


emprestador | adj. n. m.

Que ou aquele que empresta....


comodante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem empresta coisa não fungível para a tornar a receber; que ou quem empresta por comodato....


mutuador | adj. n. m.

Que ou aquele que mutua ou empresta....


onzeneiro | adj. n. m.

Que ou quem empresta dinheiro a juros altos....


choradinho | adj. n. m. | n. m.

Diz-se de ou certo tipo de fado cantado ou tocado em som plangente....


Emprestado com juros, com usura (ex.: exploração feneratícia)....


prestamista | n. 2 g.

Pessoa que empresta dinheiro a juros....


cravar | v. tr. e pron. | v. tr. | v. pron.

Fazer entrar ou entrar com força ou profundidade (ex.: cravou a seta no centro do alvo; o estilhaço cravou-se na carne)....


emprestadar | v. tr.

Fazer título de empréstimo, dádiva de....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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