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efeitos

adecto | adj.

Diz-se do medicamento brando, que acalma o efeito de outro medicamento enérgico; lenitivo....


antidroga | adj. 2 g.

Diz-se dos produtos, de organismos, etc., destinados a lutar contra o desenvolvimento e os efeitos da droga....


antigás | adj. 2 g. 2 núm.

Que se destina a evitar ou atenuar os efeitos de gases tóxicos (ex.: filtros antigás; máscara de protecção antigás)....


Diz-se do instrumento óptico em que se combinam os efeitos da luz reflexa e refracta....


coado | adj.

Fundido....


Que é relativo a ou envolve cominação (ex.: efeito cominatório)....


contabescente | adj. 2 g.

Que definha ou emagrece muito por efeito de doença....


dopado | adj.

Que está sob efeito de dope; que está excitado por uma droga....


Que serve para distrair; que distrai (ex.: efeito distractivo)....


eficaz | adj. 2 g.

Que tem eficácia....


ervado | adj.

Coberto de erva (ex.: terreno ervado)....


fulmíneo | adj.

Do raio ou a ele relativo (com relação aos seus efeitos)....


frustrado | adj.

Que não produziu efeito....


inadequado | adj.

Que é não é bom ou não é próprio para determinado efeito, lugar ou objectivo....


imanente | adj. 2 g.

Inseparável do sujeito....


ineficaz | adj. 2 g.

Que não produz efeito; inútil, vão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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