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distarás

| adv.

Aqui; neste lugar; nesta terra; para aqui....


disto | contr.

Contracção da preposição de com o pronome demonstrativo isto....


Fórmula com que se designava, na escolástica, o erro que consiste em tomar por causa o que é apenas um antecedente no tempo....


bom | adj. | n. m. | interj.

Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro)....


caralho | n. m. | interj.

Órgão sexual masculino....


parábola | n. f.

Narração alegórica que envolve algum preceito de moral, alguma verdade importante....


sétima | n. f.

Intervalo de dois sons que distam um do outro sete graus (compreendidos nestes os extremos)....


interior | adj. 2 g. | n. m.

Que está da parte de dentro....


equidistante | adj. 2 g.

Que dista igualmente (falando de dois ou mais pontos com relação a outro)....


distar | v. intr.

Estar distante....


equidistar | v. intr.

Distar igualmente de dois ou mais pontos....


parvo | adj. n. m. | adj.

Que ou quem tem dificuldades no raciocínio ou é considerado demasiado ingénuo (ex.: que gata tão parva; esse sujeito é um parvo que não admite ser contrariado)....


tetrágono | adj. | n. m.

Que tem quatro ângulos e quatro lados....


ora | adv. | conj. advers. | conj. disj. | interj.

Neste momento (ex.: afinal ele tinha razão, como ora se comprova)....


merda | n. f. | interj. | n. 2 g.

Excremento humano ou de outros animais....


agora | adv. | n. m. | interj. | conj. coord.

No momento actual; neste instante ou ocasião....


octil | adj. 2 g.

Que dista (de outro) a oitava parte do Zodíaco....


quintil | adj. 2 g. | n. m.

Diz-se da posição relativa de dois astros que distam 72 graus um do outro....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).




Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).


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