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direis

abeliano | adj.

Diz-se das funções introduzidas em análise por Niels Henrik Abel....


abiótico | adj.

Diz-se da zona ou dos lugares onde a vida animal ou vegetal não é possível, ou fica, pelo menos, atrofiada....


adiado | adj.

Que se adiou; demorado, retardado....


adintelado | adj.

Diz-se do arco que degenera em linha recta....


aborregado | adj.

Diz-se dos glaciares quando a sua frente se eleva, apresentando saliências lisas e arredondadas....


Diz-se dos animais que se nutrem de dardos....


Que diz respeito ao calor ou à temperatura do ar....


afalado | adj.

Diz-se do animal que obedece à voz do amo ou a entende....


afastado | adj.

Que se afastou (ex.: pernas afastadas)....


acaróide | adj. 2 g.

Diz-se de uma goma-resina que escorre de uma liliácea....


acárpico | adj.

Diz-se da planta que não dá fruto....


Diz-se do nariz aquilino ou arqueado....


Tornado chamorro; semelhante a chamorro....


aclínico | adj.

Diz-se de um lugar em que a inclinação da agulha magnética é nula....


acórmico | adj.

Diz-se de qualquer vegetal sem tronco; acaule; sem cormo....


Diz-se dos animais inferiores e dos vegetais, dependentes do fenómeno da acrementição....


acrónico | adj.

Diz-se de um astro que aparece em lugar oposto ao do Sol....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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