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didáctico

Relativo à pedagogia (ex.: método pedagógico)....


didascálica | n. f.

O género didascálico ou didáctico....


didacta | n. 2 g.

Aquele que ensina....


didactismo | n. m.

Qualidade do que é didáctico....


webinar | n. m.

Seminário ou apresentação com fins didácticos realizado pela Internet para um grupo de pessoas, geralmente com interacção....


directivismo | n. m.

Doutrina pedagógica na qual o professor tem total controlo sobre os conteúdos escolares....


estuque | n. m.

Massa feita com pó de mármore amassado com cal, gesso e areia....


documentário | adj. | n. m. | adj. n. m.

Diz-se de ou filme de carácter informativo, didáctico ou de divulgação....


sistema | n. m.

Conjunto de métodos ou processos didácticos....


docussérie | n. f.

Obra, geralmente televisiva e em episódios, de carácter informativo, didáctico ou de divulgação; série documental (ex.: docussérie sobre crimes)....


Relativo a autodidacta ou à aprendizagem feita pelo próprio, sem professor (ex.: formação autodidáctica; esforço autodidáctico)....


Diz-se do método pedagógico desenvolvido por Maria Montessori (1870-1952), educadora e médica italiana, caracterizado pela liberdade de movimento e de acção das crianças sobre o material didáctico que lhes é disponibilizado, o que permite uma relação inovadora entre professor e aluno e estimular e desenvolver nas crianças a espontaneidade intelectual....




Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Se seis meses é um semestre, como se designam cinco meses?
Tal como é referido na resposta quinquimestral, o prefixo de origem latina quinqui- (que indica a noção de “cinco”) é bastante produtivo, sendo possível formar a palavra quinquimestre para designar um período de cinco meses. Esta palavra não se encontra registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa por nós consultados, mas a sua formação respeita as regras morfológicas da língua portuguesa.

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