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didáctica

A forma didácticapode ser [feminino singular de didácticodidáticodidático] ou [nome feminino].

Sabia que? Pode consultar o significado de qualquer palavra abaixo com um clique. Experimente!
didácticadidáticadidática
|át| |át| |át|
( di·dác·ti·ca di·dá·ti·ca

di·dá·ti·ca

)


nome feminino

1. Arte de ensinar com método os princípios de uma ciência ou as regras e preceitos de uma arte.

2. Ciência que estuda os métodos e técnicas para ensinar.

3. Obra ou manual didáctico.

etimologiaOrigem etimológica: francês didactique.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: didática.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: didáctica.
grafiaGrafia no Brasil:didática.
grafiaGrafia em Portugal:didáctica.
didácticodidáticodidático
|át| |át| |át|
( di·dác·ti·co di·dá·ti·co

di·dá·ti·co

)


adjectivoadjetivo

1. Que é próprio da didáctica.

2. Que tem por fim instruir (ex.: unidade didáctica).

3. Que facilita o ensino ou a aprendizagem; que serve para ensinar ou aprender (ex.: jogos didácticos).

4. Que procura educar ou ensinar (ex.: discurso didáctico).

etimologiaOrigem etimológica: grego didaktikós, -ê, -ón, apto para ensinar.
sinonimo ou antonimo Grafia alterada pelo Acordo Ortográfico de 1990: didático.
sinonimo ou antonimo Grafia anterior ao Acordo Ortográfico de 1990: didáctico.
grafiaGrafia no Brasil:didático.
grafiaGrafia em Portugal:didáctico.
didácticadidáctica

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Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.