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diagnóstico

Relativo ao estado anterior do doente e que facilita o diagnóstico....


Relativo a ecografia (ex.: diagnóstico ecográfico)....


Relativo à neuropsicologia (ex.: diagnóstico neuropsicológico)....


Relativo à medicina veterinária; relativo ao diagnóstico e tratamento de doenças em animais (ex.: jornadas médico-veterinárias; estágios médico-veterinários)....


Relativo a anátomo-patologia (ex.: diagnóstico anátomo-patológico)....


Relativo a histopatologia (ex.: diagnóstico histopatológico)....


Relativo a neurorradiologia (ex.: diagnóstico neurorradiológico; estudo neurorradiológico; exame neurorradiológico)....


Que é feito ou acontece antes da manifestação de sintomas (ex.: diagnóstico pré-sintomático; teste pré-sintomático)....


Injecção de tuberculina diluída para ensaiar o diagnóstico da tuberculose....


sobrevida | n. f.

Tempo de vida após um limite, geralmente o diagnóstico de doença terminal (ex.: aumento da sobrevida de doentes oncológicos)....


Especialista em medicina veterinária; médico que faz diagnóstico e tratamento de doenças em animais (ex.: a clínica tem dois médicos-veterinários)....


logopedia | n. f.

Parte da foniatria que se dedica ao estudo, diagnóstico e tratamento dos distúrbios da fala....


análise | n. f.

Exame laboratorial com fins diagnósticos, feito em amostras de substâncias ou componentes retirados do organismo (sangue, urina, tecido, etc.)....


PET | n. f.

Técnica de diagnóstico que, mediante a detecção de positrões emitidos por um radiofármaco administrado no organismo, permite obter imagens de determinadas secções de tecidos e órgãos do corpo....


urocrisia | n. f.

Diagnóstico fundado na inspecção das urinas do enfermo....


cariotipagem | n. f.

Análise cromossómica para determinar os cariótipos (ex.: diagnóstico por cariotipagem)....


Diagnóstico de uma afecção feito em face do exame da composição leucocitária de humores acumulados....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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