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denigrais

Que mancha moralmente; que denigre....


búzio | n. m. | adj.

Designação dada a diversos moluscos gastrópodes dotados de concha....


denigridor | adj. n. m.

Que ou quem denigre ou mancha moralmente....


alabarar | v. tr.

Denegrir com fogo....


anegrar | v. tr.

Denegrir, tornar um tanto negro....


denegrecer | v. tr.

Pôr ou ficar negro ou escuro....


denegrir | v. tr. e pron.

Pôr ou ficar negro ou escuro....


denigrir | v. tr. e pron.

Pôr ou ficar negro ou escuro....


empanar | v. tr. e pron.

Cobrir ou cobrir-se com panos....


manchar | v. tr. e pron. | v. tr.

Sujar(-se) com manchas....


mascarrar | v. tr.

Pôr mascarras ou manchas em....


denegridor | adj. n. m.

Que ou quem denigre ou mancha moralmente....


denegrição | n. f.

Acto ou efeito de denegrir ou de se denegrir (ex.: acusou-o de denegrição da sua imagem pública)....


enegrecer | v. tr., intr. e pron. | v. tr.

Tornar ou ficar negro....




Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



A palavra vigilidade, que tem origem na palavra vígil, tem suscitado alguma controvérsia na área em que estou envolvido. É um termo que é utilizado nalguns trabalhos de psicologia e por algumas instituições nacionais ligadas aos medicamentos (ex: INFARMED). No entanto, não encontrei a palavra nos dicionários que consultei, inclusivamente o da Priberam. Alternativamente a palavra utililizada é vigilância. Assim, gostaria de saber a vossa opinião sobre este assunto.
Também não encontrámos a palavra vigilidade registada em nenhum dos dicionários ou vocabulários consultados. No entanto, este neologismo respeita as regras de boa formação da língua portuguesa, pela adjunção do sufixo -idade ao adjectivo vígil, à semelhança de outros pares análogos (ex.: dúctil/ductilidade, eréctil/erectilidade, versátil/versatilidade). O sufixo -idade é muito produtivo na língua para formar substantivos abstractos, exprimindo frequentemente a qualidade do adjectivo de que derivam.

Neste caso, existem já os substantivos vigília e vigilância para designar a qualidade do que é vígil, o que poderá explicar a ausência de registo lexicográfico de vigilidade. Como se trata, em ambos os casos, de palavras polissémicas, o uso do neologismo parece explicar-se pela necessidade de especialização no campo da medicina, psicologia e ciências afins, mesmo se nesses campos os outros dois termos (mas principalmente vigília, que surge muitas vezes como sinónimo de estado vígil) têm ampla divulgação.


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