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deferisses

deferente | adj. 2 g.

Que manifesta deferência ou respeito....


indeferível | adj. 2 g.

Que não merece ou não deve ser deferido....


adnotação | n. f.

Assinatura do papa que serve de deferimento a uma súplica....


despachado | adj. | adj. n. m.

Que obteve despacho....


liminar | adj. 2 g. | adj. f. n. f. | n. m.

Que constitui o início de algo ou que antecede o que é considerado principal....


deferido | adj.

Que se deferiu ou que teve deferimento (ex.: autorização deferida; recurso deferido)....


deferimento | n. m.

Acto ou efeito de conceder favoravelmente, de deferir....


diferido | adj.

Que foi remetido para uma ocasião futura; que se diferiu (ex.: pagamento diferido de dívidas)....


deferir | v. tr. | v. intr.

Despachar favoravelmente....


diferir | v. tr. | v. tr. e intr. | v. intr.

Deixar para mais adiante....


encabeçar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Pôr (a um escrito) as fórmulas do princípio....


indeferir | v. tr.

Dar despacho contrário a....


votar | v. intr. | v. tr. | v. pron.

Dar o seu voto numa eleição....


deferível | adj. 2 g.

Que merece ou pode ter deferimento ou despacho favorável....


atender | v. tr. | v. intr.

Prestar atenção ou reparar em....


temporizar | v. tr. e intr. | v. intr.

Demorar; retardar....



Dúvidas linguísticas



Qual a diferença entre o numeral catorze e quatorze e porquê a diferença da escrita com o mesmo significado?
Não existe nenhuma diferença de significado entre catorze e quatorze, apenas uma diferença de adequação à realização fonética dessas palavras (a sílaba ca- de catorze pronuncia-se como a primeira sílaba de cavalo e a sílaba qua- de quatorze como a primeira sílaba de qualidade).

Ambas as palavras derivam do latim quattuordecim, mas a forma catorze sofreu a supressão de um fonema no interior da primeira sílaba (fenómeno a que se dá o nome de síncope).




Em https://www.flip.pt/Duvidas.../Duvida-Linguistica/DID/777 vocês concluem dizendo "pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se". Nesse caso, pelas mesmas regras ali expostas, não teria de ser "pois se trata"? O "pois" não atrai nunca próclise?
No português europeu, a conjunção pois não é geralmente um elemento desencadeador de próclise (posição pré-verbal do pronome pessoal átono, ou clítico), a qual, como se referiu na resposta à dúvida posição dos clíticos, está associada a fenómenos gramaticais de negação, quantificação, focalização ou ênfase (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, pp. 2241-2242).


Pesquisas em corpora revelam que, na norma europeia, existem casos da conjunção pois com próclise (ex.: As despesas não aumentaram tanto como as receitas, pois se arredondaram em 26 811 contos) mas comprovam também que, estatisticamente, essa conjunção é mais usada com ênclise (posição pós-verbal do pronome pessoal átono), como na frase Em conclusão, as frases que nos enviou enquadram-se no contexto referido na alínea f), pois trata-se de uma oração subordinada condicional, introduzida pela conjunção se. Essa tendência é também corroborada pela seguinte afirmação de Ana Maria Martins, que se debruça sobre o tema na obra acima citada: «As orações explicativas introduzidas por pois (cf. Caps. 34, 35 e 38) apresentam sempre colocação enclítica dos pronomes átonos (desde que a próclise não seja independentemente motivada) [...].» (vd. Eduardo RAPOSO et al. (orgs.), Gramática do Português, 1.ª ed., vol. II, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2013, p. 2299).


Na norma brasileira, dado que a tendência natural é para a colocação do pronome antes do verbo, tal como se afirma na resposta à dúvida amanhã: ênclise ou próclise?, o habitual é a conjunção pois ser mais usada com próclise (ex.: O resultado foi satisfatório, pois se conseguiu atingir o objetivo).


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