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dedicarão

Que dedica ou que encerra uma dedicação (ex.: texto dedicatório)....


entregue | adj. 2 g.

Que se entregou....


Davo é na comédia latina o tipo de escravo dedicado, mas simplório e bonacheirão, enquanto Édipo é o tipo de espírito vivo e subtil capaz de adivinhar enigmas, como adivinhou o da esfinge....


alpinista | adj. 2 g. | n. 2 g.

Pertencente ou relativo ao alpinismo....


alquimista | n. 2 g.

Pessoa que se dedicava à alquimia....


altruísta | adj. 2 g. | n. 2 g.

Relativo ao altruísmo....


armenista | n. 2 g.

Pessoa que se dedica em especial à língua arménia....


chatim | n. m.

Indivíduo que se dedica ao comércio....


deboche | n. m.

Vivência desregrada, dedicada sobretudo aos prazeres do sexo, da comida e da bebida....


dedicação | n. f.

Desprendimento de si próprio em favor de outrem ou de alguma ideia....


Qualidade ou estado do que é displicente....


dentista | n. 2 g. | adj. 2 g.

Profissional de saúde que se dedica ao estudo e tratamento dos dentes; especialista em odontologia....


devoção | n. f.

Observância de certas práticas religiosas e piedosas....


devoto | adj. | n. m.

Que tem devoção....


escola | n. f.

Estabelecimento de ensino....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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