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dactilo-

Hidra que, em alguns pólipos, faz a apreensão dos alimentos....


dactilograma | n. m.

Registo das marcas ou reprodução das cristas das papilas dos dedos para identificação pessoal....


Exame ou estudo dos dedos, nomeadamente das impressões digitais....


dactilologia | n. f.

Técnica de comunicação por meio de sinais feitos com os dedos ou com as mãos....


dactilógrafo | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que escreve à máquina....


dactiloscrito | adj. n. m.

Que ou o que foi escrito à máquina de escrever....


Membrana ou parte do patágio entre os dedos dos membros anteriores de alguns animais, em especial dos morcegos....


Contracção espasmódica de um ou mais dedos....


dactilo- | elem. de comp.

Exprime a noção de dedo (ex.: dactilógrafo)....



Dúvidas linguísticas



Pretendo saber o significado de res extensa e ego cogitans.
Res extensa e ego cogitans (ou res cogitans) são expressões utilizadas pelo filósofo francês Descartes (1596-1650) para designar, respectivamente, a matéria ou o corpo (“coisa extensa”) e o espírito ou a mente (“eu pensante” ou “coisa pensante”).



Escreve-se ei-la ou hei-la?
A forma correcta é ei-la.

A palavra eis é tradicionalmente classificada como um advérbio e parece ser o único caso, em português, de uma forma não verbal que se liga por hífen aos clíticos. Como termina em -s, quando se lhe segue o clítico o ou as flexões a, os e as, este apresenta a forma -lo, -la, -los, -las, com consequente supressão de -s (ei-lo, ei-la, ei-los, ei-las).

A forma hei-la poderia corresponder à flexão da segunda pessoa do plural do verbo haver no presente do indicativo (ex.: vós heis uma propriedade > vós hei-la), mas esta forma, a par da forma hemos, já é desusada no português contemporâneo, sendo usadas, respectivamente, as formas haveis e havemos. Vestígios destas formas estão presentes na formação do futuro do indicativo (ex.: nós ofereceremos, vós oferecereis, nós oferecê-la-emos, vós oferecê-la-eis; sobre este assunto, poderá consultar a resposta mesóclise).

Pelo que acima foi dito, e apesar de a forma heis poder estar na origem da forma eis (o que pode explicar o facto de o clítico se ligar por hífen a uma forma não verbal e de ter um comportamento que se aproxima do de uma forma verbal), a grafia hei-la não pode ser considerada regular no português contemporâneo, pelo que o seu uso é desaconselhado.


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