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coágulo

trombina | n. f.

Enzima que provoca a coagulação do sangue pela transformação do fibrinogénio em fibrina....


trombo | n. m.

Coágulo de sangue que se forma num vaso (artéria, veia) e que permanece no local onde se formou, provocando a trombose....


trombose | n. f.

Formação de coágulos de sangue num vaso sanguíneo, em vida do paciente....


coalho | n. m.

Parte coagulada de um líquido....


embolia | n. f.

Obstrução da artéria pulmonar ou de um dos seus ramos por um coágulo sanguíneo ou por outro êmbolo....


trombólise | n. f.

Dissolução de um trombo, de um coágulo de sangue presente na circulação sanguínea....


coagulopatia | n. f.

Deficiência na coagulação do sangue....


grumo | n. m.

Pequeno coágulo de albumina, de fibrina ou caseína, etc....


trombolítico | adj. n. m.

Que ou substância que serve para dissolver trombos ou coágulos de sangue (ex.: droga trombolítica; foram desenvolvidos novos trombolíticos)....


microtrombo | n. m.

Coágulo de sangue de dimensões muito reduzidas que se forma num vaso sanguíneo (ex.: a hiperglicemia pode levar à formação de ateromas e microtrombos)....


coágulo | n. m.

Massa semi-sólida de sangue ou linfa (ex.: coágulo sanguíneo)....


Inflamação da membrana interna das veias com formação de um coágulo sanguíneo....


trombofilia | n. f.

Propensão para a formação de coágulos de sangue em vasos sanguíneos....


Obstrução de um vaso sanguíneo devido a coágulos de uma trombose (ex.: tromboembolismo pulmonar; tromboembolismo venoso)....


Obstrução de um vaso sanguíneo devido a coágulos de uma trombose (ex.: tromboembolia pulmonar; tromboembolia venosa)....


trombo- | elem. de comp.

Exprime a noção de coágulo sanguíneo (ex.: tromboflebite)....


Ressecção de parte da túnica interna de uma artéria para remoção de coágulos sanguíneos....


Trombose venosa provocada por um coágulo pouco aderente....



Dúvidas linguísticas



o primeiro "e" de brejeiro é aberto ou fechado?
De acordo com os dicionários de língua portuguesa que registam a transcrição fonética das palavras, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa ou o Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora, o primeiro e de brejeiro lê-se [ɛ], como o e aberto de vela ou neto.

No português de Portugal é comum a elevação e centralização das vogais átonas, como por exemplo a alteração da qualidade da vogal [ɛ] para [i] em pesca > pescar ou vela > veleiro, mas há palavras que mantêm inalterada a qualidade da vogal, sendo este o caso de brejeiro, que mantém a qualidade do e da palavra brejo.




Relativamente às entradas e co- do dicionário, tenho duas dúvidas que gostaria me pudessem esclarecer:
1.ª Em que base do Acordo Ortográfico de 1990 se especifica que as contrações deixam de levar acento grave?
2.ª Se co- leva hífen antes de h, por que motivo é coabitação e não pode ser coerdeiro? Adicionalmente, creio que no Acordo Ortográfico de 1990 se estabelece que co é exceção, e não leva hífen antes de o.
Para maior clareza na nossa resposta às suas questões, mantivemos a sua numeração original:

1. Com o Acordo Ortográfico de 1990, o uso do acento grave em algumas contracções ficou mais restringido.
A Base XXIV do Acordo Ortográfico de 1945, que regia a ortografia portuguesa antes de o Acordo de 1990 entrar em vigor, admitia o acento grave na contracção da preposição a com o artigo definido ou pronome demonstrativo o (e suas flexões) e ainda “em contracções idênticas em que o primeiro elemento é uma palavra inflexiva acabada em a”. É neste contexto que se inseria o acento grave em contracções como prò (de pra, redução de para + o) ou (de ca, conjunção arcaica + o). Segundo o Acordo de 1990 (cf. Base XII), não estão previstos outros contextos para o acento grave para além da contracção da preposição a com as formas femininas do artigo ou pronome demonstrativo o (à, às) e com os demonstrativos aquele e aqueloutro e respectivas flexões (ex.: àquele, àqueloutra).

2. O prefixo co- deverá, como refere, ser seguido de hífen antes de palavra começada por h (cf. Base XVI, 1.º, a), como em co-herdeiro. A justificação para a ausência de hífen em coabitar, coabitação e derivados é o facto de estas palavras, segundo a informação etimológica à nossa disposição, derivarem directamente do latim e não se terem formado no português.

Relativamente à sua última afirmação, de facto, o prefixo co- constitui uma excepção à regra que preconiza o uso do hífen quando o segundo elemento começa pela mesma vogal em que termina o primeiro (cf. Base XVI, 1.º, b); Obs.); isto é, o prefixo co- não será seguido de hífen mesmo se o elemento seguintes começar por o (ex.: coobrigar, ao contrário de micro-ondas).


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