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confundiras

envolto | adj.

Envolvido; turvo; misturado....


Diz-se do vegetal cujos dois cotilédones se acham reunidos e confundidos num só corpo....


unido | adj.

Que se uniu....


distinto | adj.

Que não se pode confundir com outro....


confusão | n. f.

Acto ou efeito de confundir ou de se confundir....


estenderete | n. m.

Má figura que se faz discursando ou em actos escolares ou públicos....


poliamor | n. m.

Relacionamento de cariz romântico e sexual que se estabelece simultaneamente entre vários parceiros, com conhecimento e consentimento de todos os envolvidos (ex.: o poliamor não deve ser confundido com a poligamia)....


quiralidade | n. f.

Qualidade ou propriedade do que é quiral ou é dotado de assimetria e não se pode sobrepor à sua imagem especular, à qual não é idêntico e com a qual não se confunde (ex.: quiralidade molecular)....


alho | n. m.

Planta hortense liliácea, tipo da tribo liliácea....


estuário | n. m.

Parte de um rio, próxima à sua foz no mar, onde a água doce se confunde com a salgada (ex.: estuário do Tejo)....


Tendência para confundir ou para misturar....


confusionista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo a confusionismo....


diversório | adj. | n. m.

Em que há diversão; que serve para distrair ou confundir (ex.: estratégia diversória)....


Acto ou efeito de desinformar, de suprimir uma informação, de minimizar a sua importância ou de modificar o seu sentido (ex.: campanha de desinformação; técnicas de desinformação)....


grafo | n. m.

Sistema de pares formados pela aplicação de um conjunto num segundo conjunto ou no mesmo conjunto. (Se os dois conjuntos forem o conjunto R dos números reais, o grafo é um sistema de pontos e confunde-se com a representação gráfica de uma função.)...


amalgamar | v. tr. | v. pron.

Fazer amálgama de....



Dúvidas linguísticas



Como se diz: existe diferenças significativas ou existem diferenças significativas entre duas populações?
O verbo existir é intransitivo e deve concordar com o sujeito, que, na frase em apreço, corresponde a um plural (diferenças significativas). Por este motivo, a frase correcta será existem diferenças significativas.

Esta hesitação em efectuar a concordância do verbo existir com o seu sujeito deriva provavelmente do facto de este verbo ser sinónimo, em algumas acepções, do verbo haver, que, neste sentido, é impessoal, isto é, não tem sujeito e deve sempre ser conjugado na terceira pessoa do singular (ex.: há diferenças significativas).




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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