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confeitara

confeitaria | n. f.

Estabelecimento onde se fazem e vendem confeitos e outros doces....


confeito | n. m.

Grão (geralmente de erva-doce) coberto de açúcar....


amêndoa | n. f. | n. f. pl.

Fruto da amendoeira....


drageia | n. f.

Confeito miúdo....


canelão | n. m. | adj.

Pancada na canela....


carajé | n. m.

Pequeno confeito com que se enfeita o pão-de-ló e doces....


grageia | n. f.

Confeito miúdo....


grangeia | n. f.

Grânulo miúdo confeitado com que se enfeitam peças de doce....


pinhoada | n. f.

Doce feito com pinhões confeitados....


jujuba | n. f.

Designação dada a várias plantas arbustivas do género Ziziphus da família das ramnáceas....


confeiçoar | v. tr.

Preparar (medicamentos) com várias drogas....


goma | n. f.

Substância viscosa que escorre de certas árvores....


canelim | n. m.

Amêndoa confeitada com canela....


confitar | v. tr.

Cozinhar em gordura, sem fritar, lentamente e a baixas temperaturas....


confitado | adj. | n. m.

Que foi cozinhado em gordura, sem fritar, lentamente e a baixas temperaturas (ex.: polvo confitado)....


confeitar | v. tr.

Cobrir com açúcar como a confeitos....


pralinado | adj.

Coberto de açúcar ou de calda de açúcar (ex.: avelã pralinada; flores pralinadas)....



Dúvidas linguísticas



Está correcto escrever a expressão rés-vés desta forma?
A forma registada nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa, incluindo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, é resvés e não rés-vés, pelo que deverá dar preferência à forma não hifenizada. A origem desta palavra é incerta, mas estará provavelmente relacionada com o adjectivo rés.



Tenho uma dúvida na utilização dos pronomes "lhe" ou "o". Por exemplo, nesta frase, qual é a forma correta: "para Carlos não lhe perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda" ou " para Carlos não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda"?
A questão que nos coloca toca uma área problemática no uso da língua, pois trata-se de informação lexical, isto é, de uma estrutura que diz respeito a cada palavra ou constituinte frásico e à sua relação com as outras palavras ou outros constituintes frásicos, e para a qual não há regras fixas. Na maioria dos casos, os utilizadores conhecem as palavras e empregam as estruturas correctas, e normalmente esse conhecimento é tanto maior quanto maior for a experiência de leitura do utilizador da língua.

No caso dos pronomes clíticos de objecto directo (o, os, a, as, na terceira pessoa) ou de objecto indirecto (lhe, lhes, na terceira pessoa), a sua utilização depende da regência do verbo com que se utilizam, isto é, se o verbo selecciona um objecto directo (ex.: comeu a sopa = comeu-a) ou um objecto indirecto (ex.: respondeu ao professor = respondeu-lhe); há ainda verbos que seleccionam ambos os objectos, pelo que nesses casos poderá dar-se a contracção dos pronomes clíticos (ex.: deu a bola à criança = deu-lhe a bola = deu-lha).

O verbo perturbar, quando usado como transitivo, apenas selecciona objectos directos não introduzidos por preposição (ex.: a discussão perturbou a mulher; a existência perturbava Carlos), pelo que deverá apenas ser usado com pronomes clíticos de objecto directo (ex.: a discussão perturbou-a; a existência perturbava-o) e não com pronomes clíticos de objecto indirecto.

Assim sendo, das duas frases que refere, a frase “para Carlos, não o perturbava a existência, ou mesmo a necessidade dos movimentos da vanguarda” pode ser considerada mais correcta, uma vez que respeita a regência do verbo perturbar como transitivo directo. Note que deverá usar a vírgula depois de “para Carlos”, uma vez que se trata de um complemento circunstancial antecipado.


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