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concêntrico

entunicado | adj.

Que tem túnicas concêntricas....


orbitelo | adj.

Que forma teias compostas de círculos concêntricos....


Que tem um centro de onde partem vários raios ou segmentos afins e círculos concêntricos que atravessam esses segmentos (ex.: estrutura radioconcêntrica, planta urbana radioconcêntrica)....


Que tem um centro comum (ex.: a estrutura da Terra é composta por camadas concêntricas)....


enciclia | n. f.

Círculos concêntricos que se formam na água em que cai um corpo....


vórtice | n. m.

Movimento rápido e forte de um fluido em volta de eixo ou espiral....


anel | n. m.

Superfície situada entre dois círculos concêntricos....


ondulação | n. f.

Movimento do que ondula ou descreve linhas paralelas ou curvas concêntricas....


excêntrico | adj. | n. m.

De centro diferente (a outro da sua espécie em oposição a concêntrico)....


vórtex | n. m. 2 núm.

Movimento rápido e forte de um fluido em volta de eixo ou espiral....


lucinídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos lucinídeos....


venerídeo | adj. | n. m. | n. m. pl.

Relativo aos venerídeos....


vôngole | n. f.

Molusco bivalve comestível (Cerastoderma edule) da família dos cardiídeos, de concha estriada acastanhada....


berbigão | n. m.

Molusco bivalve comestível (Cerastoderma edule) da família dos cardiídeos, de concha estriada acastanhada e com sulcos....


zonado | adj.

Que está marcado ou assinalado com listras ou vergões coloridos e concêntricos....


onda | n. f.

Cada uma das massas líquidas que ora se elevam ora se cavam na superfície das águas, geralmente por efeito, do vento ou das marés....


chapeleta | n. f.

Cada um dos círculos concêntricos que vai formando na superfície da água o objecto que nela cai....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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