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compatível

compatível | adj. 2 g.

Que pode existir simultaneamente ou ser exercido com outro ou outros....


incomportável | adj. 2 g.

Que não é compatível com a capacidade financeira de alguém (ex.: gastos incomportáveis para o erário público)....


retrocompatível | adj. 2 g.

Que é compatível com uma versão anterior (ex.: o programa é retrocompatível com sistemas operativos mais antigos)....


compossível | adj. 2 g.

Que pode existir simultaneamente ou entender-se com outro ou outros....


incompossível | adj. 2 g.

Que não pode existir simultaneamente ou entender-se com outro ou outros....


biocompatível | adj. 2 g.

Que não causa danos ou rejeição no sistema biológico em que é introduzido; que tem biocompatibilidade (ex.: próteses biocompatíveis)....


bioplastia | n. f.

Técnica de preenchimento realizada com implantes de materiais compatíveis com os tecidos do organismo....


clone | n. m.

Computador ou microcomputador totalmente compatível (material e lógico) com determinado modelo....


plataforma | n. f.

Tipo de sistema computacional estabelecido pelo hardware e pelo sistema operativo, que define como pode ser usado e qual o software compatível....


barramento | n. m.

Sistema que permite a interligação e comunicação entre vários dispositivos ou periféricos de um computador (ex.: a placa de vídeo deve ter barramento local compatível com a placa-mãe)....


autocompatível | adj. 2 g.

Que pode fecundar uma flor e gerar frutos com o próprio pólen (ex.: planta autocompatível)....


dador | adj. n. m.

Que ou quem aceita que, em vida ou após a morte, lhe seja retirado do corpo um órgão, um tecido ou uma substância, para fins medicinais, geralmente para transplante ou transfusão num doente (ex.: indivíduo dador de sangue; dador compatível; dador de medula; dador de órgãos)....


doador | adj. n. m.

Que ou quem aceita que, em vida ou após a morte, lhe seja retirado do corpo um órgão, um tecido ou uma substância, para fins medicinais, geralmente para transplante ou transfusão num doente (ex.: indivíduo doador de sangue; doador compatível; doador de medula; doador de órgãos)....



Dúvidas linguísticas



As palavras Malanje, Uíje, Cassanje, etc., levam a letra g ou j ?
Os topónimos angolanos referidos deverão ortografar-se correctamente nas formas Malanje, je e Caçanje (esta última grafia corresponde também ao nome comum caçanje).

É esta a grafia registada nas principais obras de referência para o português europeu, nomeadamente no Tratado de Ortografia da Língua Portuguesa (Coimbra: Atlântida Editora, 1947) e no Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966), de Rebelo Gonçalves, ou no Grande Vocabulário da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado (Lisboa: Âncora Editora, 2001). Apesar disso, é esmagadora a ocorrência de grafias alternativas como *Malange, *Uíge, *Cassange ou *Cassanje (o asterisco indica incorrecção, de acordo com as obras de referência para a ortografia e com a tradição lexicográfica).

É de referir que com o Acordo Ortográfico de 1990 (nomeadamente na Base III) não há qualquer alteração a este respeito.




Qual destas frases está correcta: «Ele assegurou-me que viria» ou «Ele assegurou-me de que viria»? Li que o verbo "assegurar" é regido pela preposição "de" quando é conjugado pronominalmente; no entanto, só me soa bem dessa forma quando ele é conjugado reflexivamente, como em "Eles asseguraram-se de que não eram seguidos". Afinal, como é que é? Obrigada.
Os dicionários que registam as regências verbais, como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa ou o Dicionário sintáctico de verbos portugueses, estipulam que o verbo assegurar é regido pela preposição de apenas quando usado como pronominal (ex.: quando saiu de casa assegurou-se de que as janelas estavam fechadas). Para além do uso pronominal, o verbo assegurar pode ainda ser transitivo directo ou bitransitivo, isto é, seleccionar complementos não regidos por preposição (ex.: os testes assegurariam que o programa iria funcionar sem problemas; o filho assegurou-lhe que iria estudar muito).

Este uso preposicionado do verbo assegurar na acepção pronominal nem sempre é respeitado, havendo uma tendência generalizada para a omissão da preposição (ex.: quando saiu de casa assegurou-se que as janelas estavam fechadas). O fenómeno de elisão da preposição de como iniciadora de complementos com frases finitas não se cinge ao verbo assegurar, acontecendo também com outros verbos, como por exemplo aperceber (ex.: não se apercebeu [de] que estava a chover antes de sair de casa) ou esquecer (ex.: esquecera-se [de] que havia greve dos transportes públicos).


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