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comparsas

A coisa furtada (ex.: entregou a res furtiva a um comparsa, que a retirou do local do delito)....


compincha | n. m.

Cúmplice ou companheiro de alguém em determinado acto....


comparsa | n. 2 g.

Pessoa que, em cinema, televisão ou teatro, participa com papel decorativo ou pouco importante, geralmente sem falas....


figurante | n. 2 g.

Pessoa que, em cinema, televisão ou teatro, participa com papel decorativo ou pouco importante, geralmente sem falas....


cumpincha | n. m.

Pessoa a quem se tem amizade. (Equivalente no português de Portugal: compincha.)...


cupincha | n. 2 g.

Pessoa a quem se tem amizade. (Equivalente no português de Portugal: compincha.)...


personagem | n. f. ou m.

Pessoa fictícia de uma obra literária ou teatral....


parceiro | adj. | n. m.

Que tem poucas diferenças em relação a outro....


extra | adj. 2 g. | n. m. | n. 2 g.

Que tem carácter de excepção (ex.: despesas extras; hora extra)....


comprimário | adj. n. m.

Que ou quem, no teatro, em especial no teatro lírico, tem participação ou papel pouco que não é o principal (ex.: personagens comprimárias; tenor comprimário; estreou-se uma nova comprimária)....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).


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