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comboio

composição | n. f.

Conjunto dos vagões ou carros que formam um comboio....


expresso | adj. | n. m.

Comboio ou autocarro que só pára em determinadas estações para ter um percurso mais rápido....


contratrilho | n. m.

Peça que guia o rodado dos comboios junto às agulhas das vias-férreas....


ambulância | n. f.

Carruagem do correio que acompanha os comboios....


comboieiro | adj. | n. m.

Que guia ou escolta um comboio....


comboio | n. m.

Navio que protege um comboio marítimo....


cruzamento | n. m.

Passagem de um comboio de uma para outra via....


cursómetro | n. m.

Instrumento com que se mede a velocidade dos comboios....


manobra | n. f. | n. f. pl.

Alteração da posição ou do estado de uma agulha ou de um dispositivo na ligação de duas vias, geralmente na entrada e saída dos comboios nas estações e terminais....


maquinista | n. 2 g.

Pessoa que conduz um comboio....


ónibus | n. m. 2 núm.

Comboio de passageiros que pára em todas as estações....


preso | adj. | n. m.

Ligado, amarrado....


prisioneiro | n. m.

Aquele que foi aprisionado na guerra....


rápido | adj. | n. m. | adv.

Comboio de passageiros com paragem apenas em algumas localidades....


TGV | n. m.

Comboio que circula nesse sistema (ex.: apanhou o TGV do meio-dia)....


trâmuei | n. m.

Comboio de serviço restrito a localidades importantes....


cantão | n. m.

Secção de via-férrea onde geralmente só pode circular um comboio de cada vez....



Dúvidas linguísticas



Tenho ouvido muito a conjugação do verbo precisar acompanhado da preposição de. Exemplo: Eu preciso DE fazer o trabalho para segunda. Eu acho que está errado, mas não sei explicar gramaticalmente. Esta conjugação é possível?
O verbo precisar, quando significa ‘ter necessidade de alguma coisa’, é transitivo indirecto e rege um complemento oblíquo introduzido pela preposição de. Este complemento pode ser um grupo nominal (ex.: eu preciso de mais trabalho) ou um verbo no infinitivo (ex.: eu preciso de trabalhar mais).

Há ocorrências, sobretudo no português do Brasil, da ausência da preposição de (ex.: eu preciso mais trabalho, eu preciso trabalhar mais), embora este uso como transitivo directo seja desaconselhado por alguns gramáticos. A ausência da preposição é, no entanto, considerada aceitável quando o complemento do verbo é uma oração completiva introduzida pela preposição que (ex.: eu preciso [de] que haja mais trabalho), mas esta omissão deve ser evitada em registos formais ou cuidados, pois o seu uso não é consensual.




Gostaria de esclarecimento quanto ao uso do se não e senão.
Para a distinção entre a palavra senão e a locução se não, é necessário analisar os contextos em que as mesmas ocorrem.

A palavra senão pode ter vários usos, consoante a classe gramatical a que pertence. Como preposição, é usada antes de grupos nominais ou frases infinitivas para indicar uma excepção ou uma restrição, geralmente em frases negativas (ex.: não comeu nada senão chocolates; não fazia senão resmungar; não teve alternativa senão refazer o trabalho) ou interrogativas (ex.: que alternativa tenho senão refazer tudo? fazes outra coisa senão dormir?). Como conjunção, a palavra é usada para introduzir uma frase subordinada que indica uma consequência se houver negação do que é dito na oração principal (ex.: estuda, senão terás negativa no teste = não estudas, então tens negativa no teste). Pode ainda ser substantivo, indicando uma “qualidade negativa” (ex.: a casa tem apenas um senão: é muito fria no Inverno).

Os contextos acima (especialmente aquele em que senão é conjunção) são frequentemente confundidos com o uso da palavra se seguida do advérbio não. De entre os valores de se (enunciados na resposta se: conjunção ou pronome), os que mais frequentemente aparecem combinados com o advérbio não são os de conjunção condicional (ex. poderá incorrer em contra-ordenação, se não respeitar o código da estrada; agiu como se não tivesse acontecido nada) e de conjunção integrante (ex.: perguntou se não havia outra solução; verificou se não se esquecera de nada).

A confusão que alguns falantes fazem entre estas construções advém adicionalmente do facto de o uso como conjunção senão poder ocorrer algumas vezes no mesmo contexto do uso da conjunção condicional se. Por exemplo, na frase estuda, senão terás negativa no teste é possível admitir o uso da conjunção se seguida do advérbio não, partindo da hipótese de que se pode tratar de uma oração condicional em que o verbo está omitido (estuda, se não [estudares] terás negativa no teste). O uso da locução se não nos contextos de senão como preposição e como substantivo é incorrecta (ex.: *não comeu nada se não chocolates; *a casa tem apenas um se não) e vice-versa (ex.: *agiu como senão tivesse acontecido nada; *verificou senão se esquecera de nada).

Há outros contextos mais raros em que há ocorrência de se seguido de não, como na inversão da ordem normal do advérbio e do pronome clítico se (ex.: é bom que se não experimente uma tragédia semelhante = que não se experimente).


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