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colono

quarteiro | n. m. | adj.

Dizia-se da terra ou do colono que pagava quarteiro....


colonia | n. f.

Contrato entre o colono e o proprietário, na Madeira, pelo qual o colono perdia o direito às benfeitorias prediais....


colono | n. m.

Indivíduo que faz parte de uma colónia....


culacharim | n. m.

Colono cultivador, na antiga Índia Portuguesa....


presor | n. m.

Colono que sem ser nobre recebia em partilha terras reconquistadas aos muçulmanos....


lido | adj. | n. m.

Colono ou servo de categoria superior das tribos germânicas da Idade Média....


chibalo | n. m.

Regime de trabalho forçado através do qual a administração colonial fornecia mão-de-obra barata aos colonos de grandes propriedades (ex.: a duração do chibalo era estipulada pelas autoridades locais). [Confrontar: contrato.]...


xibalo | n. m.

Regime de trabalho forçado através do qual a administração colonial fornecia mão-de-obra barata aos colonos de grandes propriedades. [Confrontar: contrato.]...


logo | adv. | conj. | n. m.

Morada de colono ou enfiteuta que não pode ser alienada e que é devolvida ao senhorio após morte do colono sem este deixar filhos....


colonista | adj. 2 g. n. 2 g.

Pessoa que se dedica a questões relacionadas com colonos ou colónias....


bóer | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem pertence a ou é descendente dos primeiros colonizadores neerlandeses da África do Sul....


bur | adj. 2 g. n. 2 g.

O mesmo que bóer....


pioneiro | adj. n. m.

Que ou quem primeiro desbrava regiões incultas....


cule | n. m.

Colono ou trabalhador assalariado indiano ou chinês das ex-colónias europeias....


cole | n. m.

Colono ou trabalhador assalariado indiano ou chinês das ex-colónias europeias....


colónia | n. f.

Povoação feita por colonos....


cúli | n. m.

Colono ou trabalhador assalariado indiano ou chinês das ex-colónias europeias....


coli | n. m.

Colono ou trabalhador assalariado indiano ou chinês das ex-colónias europeias....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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