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clínico

Que não produz manifestações ou efeitos detectáveis através de exames clínicos regulares (ex.: infecção subclínica)....


médico | n. m.

Pessoa que exerce medicina....


percussão | n. f.

Exame clínico feito com pequenas pancadas com os dedos ou com um instrumento sobre a área examinada....


gavagem | n. f.

Técnica de alimentação forçada, usada em animais de criação e também em seres humanos, geralmente por motivos clínicos....


Especialista em medicina veterinária; médico que faz diagnóstico e tratamento de doenças em animais (ex.: a clínica tem dois médicos-veterinários)....


cuidado | n. m. | adj. | interj.

Cautela, precaução....


aborteiro | adj. | n. m.

Relativo à prática de abortos (ex.: clínicas aborteiras)....


Estado do que não se altera ou não é alterado; qualidade do que está no mesmo estado (ex.: inalteração do quadro clínico; inalteração dos preços)....


clínica | n. f.

Prática da medicina....


clínico | adj. | n. m.

Que se percebe pela observação directa do doente (ex.: dados clínicos)....


policlínica | n. f.

Exercício da medicina aplicada a todas as doenças....


biomedicina | n. f.

Ciência da saúde que resulta da aplicação de princípios da biologia e de outras ciências naturais à prática clínica....


Estado clínico grave e irreversível, que precede uma morte próxima....


analista | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou quem analisa....


generalista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Que tem um carácter geral, não sendo especializado numa área específica (ex.: televisão generalista)....


enfermeiro | n. m.

Profissional de saúde, habilitado a cuidar de doentes em hospitais, clínicas, empresas, escolas, etc. ou no domicílio....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual é a diferença entre haver e ter, quando estes verbos são utilizados como auxiliares: eu tinha dito/eu havia dito, ele tinha feito/ele havia feito. Também gostaria de saber se há diferença entre o português luso do português do Brasil.
Os verbos ter e haver são sinónimos como auxiliares de tempos compostos e são usados nos mesmos contextos sem qualquer diferença (ex.: eu tinha dito/eu havia dito); sendo que a única diferença é a frequência de uso, pois, tanto no português europeu como no português brasileiro, o verbo ter é mais usado.

Estes dois verbos têm também uso em locuções verbais que não correspondem a tempos compostos de verbos e aí há diferenças semânticas significativas. O verbo haver seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo permite formar locuções verbais que indicam valor futuro (ex.: havemos de ir a Barcelona; os corruptos hão-de ser castigados), enquanto o verbo ter seguido da preposição de e de outro verbo no infinitivo forma locuções que indicam uma obrigação (ex.: temos de ir a Barcelona; os corruptos têm de ser castigados).

Note-se uma diferença ortográfica entre as normas brasileira e portuguesa relativa ao verbo haver seguido da preposição de: no português europeu, as formas monossilábicas do verbo haver ligam-se por hífen à preposição de (hei-de, hás-de, há-de, hão-de) enquanto no português do Brasil tal não acontece (hei de, hás de, há de, hão de). Esta diferença é anulada com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, uma vez que deixa de haver hífen neste contexto (isto é, em qualquer das variedades deverão ser usadas apenas as formas hei de, hás de, há de, hão de).

Para outras diferenças entre as normas europeia e brasileira, queira, por favor, consultar outra resposta sobre o mesmo assunto em variedades de português.




Deparei-me com um problema linguístico ao qual não sei dar resposta. Como se deve escrever: semi sombra, semisombra, semi-sombra ou semissombra?
A grafia correcta é semi-sombra, se estiver a utilizar a ortografia segundo o Acordo Ortográfico de 1945, isto é, anterior ao Acordo Ortográfico de 1990. Segundo o Acordo de 1945, na base XXIX, e segundo o Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves, o prefixo semi- só se escreve com hífen quando a palavra que se lhe segue começa por h (ex.: semi-homem), i (ex.: semi-inconsciente), r (ex.: semi-racional) ou s (ex.: semi-selvagem). Já o Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, acrescenta que este prefixo é grafado com hífen sempre que a palavra que se lhe segue começa por qualquer vogal. Daí a divergência na escrita entre a norma portuguesa (ex.: semiaberto, semiesfera, semioficial, semiuncial) e a norma brasileira (ex.: semi-aberto, semi-esfera, semi-oficial, semi-uncial).

Se, porém, estiver a utilizar a grafia segundo o Acordo Ortográfico de 1990, a grafia correcta é semissombra. Segundo este acordo, na sua Base XVI, não se emprega o hífen "nas formações em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo estas consoantes duplicar-se" (ex.: semirracional, semissegredo). Ainda segundo esta mesma base, deixa de haver divergência entre a norma portuguesa e a brasileira, pois apenas deverá ser usado o hífen quando a palavra seguinte começa por h (ex.: semi-histórico) ou pela mesma vogal em que termina o prefixo (ex.: semi-internato) e não quando se trata de vogal diferente (ex.: semiautomático).


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