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ciperáceo

ciperáceo | adj.

Relativo ou semelhante à junça....


junça | n. f.

Planta (Cyperus esculentus) herbácea perene, da família das ciperáceas, que cresce em climas temperados....


cirpo | n. m.

Planta ciperácea parecida ao junco....


erióforo | n. m.

Género de plantas ciperáceas....


navalheira | n. f.

Planta da famílias das ciperáceas, encontrada no Brasil....


alvarado | n. m.

Designação comum a várias espécies de árvores, nativas do Brasil, da família das ciperáceas....


chufa | n. f.

Planta (Cyperus esculentus) herbácea perene, da família das ciperáceas, que cresce em climas temperados....


piperioca | n. f.

Planta ciperácea do Brasil....


pipiri | n. m.

Planta ciperácea do Brasil que vegeta nos pântanos....


ciperácea | n. f. | n. f. pl.

Espécime das ciperáceas....


cafuzo | adj. n. m. | n. m.

Que ou quem é filho de mulato e preta ou vice-versa....


navalheiro | n. m.

Planta da famílias das ciperáceas, encontrada no Brasil....


buinho | n. m.

Planta herbácea (Schoenoplectus lacustris) da família das ciperáceas, encontrada em diversos locais húmidos ou pantanosos de Portugal Continental, cujos caules são usados no fabrico de esteiras, cestos e assentos de cadeiras....


papiro | n. m.

Planta herbácea (Cyperus papyrus) da família das ciperáceas, cujas folhas eram usadas na Antiguidade como suporte de escrita....


tiririca | n. f. | n. m. | n. 2 g. | adj. 2 g.

Arbusto ciperáceo do Brasil cuja matéria têxtil serve para fazer chapéus....


Planta herbácea (Andropogon glaziovii), da família das gramíneas, nativa do Brasil....


Planta herbácea (Hypolytrum pungens) da família das ciperáceas....




Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Colibri diz-se: Culibri? ou Colibri (com o som do -o- aberto)? Li que a sílaba acentuada é a última? Sendo aguda, que som tem a sílaba Co-? E porquê, ou seja qual é a regra para a pronunciação desta palavra?
Na questão colocada, está em causa a qualidade da vogal de uma sílaba átona, e não a sua acentuação (a palavra é sempre acentuada na última sílaba: colibri).

A letra o pode corresponder ao som [o], como em avô ou dor, ao som [ɔ], como em avó ou corda, ou ao som [u], como em comida ou carro.

No português europeu, como regra geral (com muitas excepções), as vogais que não pertencem a uma sílaba tónica são elevadas. Por exemplo, no caso da vogal o das palavras corda e cordão, o som [ɔ] (vogal mais baixa) da palavra corda (com acento tónico em cor) passa a pronunciar-se [u] (vogal mais alta) em cordão pois a sílaba tónica passou a ser a última cordão. Esta regra geral pode aplicar-se a colibri (como a sílaba tónica é bri, a sílaba co- pode pronunciar-se [ku]), mas no caso desta palavra, há informação lexical, isto é, relativa à própria palavra e não às regras mais gerais da língua, que faz com que, por motivos etimológicos ou outros, a maioria dos falantes pronuncie [kɔ]libri. Esta é então também a pronúncia registada no Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia da Ciências/Verbo e, posteriormente, no Grande Dicionário Língua Portuguesa, da Porto Editora.


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