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cifração

criptografia | n. f.

Escrita secreta, em cifra, isto é, por meio de abreviaturas ou sinais convencionais....


criptograma | n. m.

Comunicação ou escrita em cifra....


timbre | n. m.

Insígnia que se põe sobre um escudo de armas para marcar os graus de nobreza....


criptologia | n. f.

Disciplina que estuda a escrita cifrada, reunindo técnicas da criptografia e da criptoanálise....


cifra | n. f. | n. f. pl.

Algarismo que representa zero....


cifrante | n. m.

Livro explicativo de uma cifra ou escrita secreta....


cifrão | n. m.

Sinal ($) que indica várias unidades monetárias (por exemplo, o dólar americano; antes do euro, indicava escudos, e escrevia-se à direita do algarismo que os representava)....


cifragem | n. f.

Acto ou efeito de cifrar....


controlo | n. m.

Vigilância, exame minucioso....


contracifra | n. f.

Chave com que se decifra um texto cifrado....


controle | n. m.

Vigilância, exame minucioso....


cifrar | v. tr. | v. pron.

Escrever em cifra....


codificar | v. tr.

Reduzir ou reunir em código....


decodificar | v. tr.

Traduzir em linguagem clara uma informação codificada....



Dúvidas linguísticas



Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.




Gostaria de saber se a utilização do verbo "comer" como substantivo, em vez do mais comum "comida" pode ser considerada correcta, por exemplo nas seguintes expressões: "o comer está óptimo" ou "vou preparar o comer"
Não há nenhuma incorrecção nas frases o comer está óptimo ou vou preparar o comer, mas o substantivo comer é por vezes considerado como sendo próprio de um registo de língua informal.

Este tipo de derivação por mudança de categoria gramatical sem alteração da forma (neste caso obtém-se um substantivo a partir de um verbo) denomina-se conversão ou derivação imprópria (por não ter a junção de afixos) e é muito usual na língua (ex.: o saber não ocupa lugar, achava interessante o falar do ancião).


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