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cheirei

acro | adj.

Quebradiço por não ser maleável....


atabacado | adj.

Que tem a cor ou o cheiro do tabaco....


avinagrado | adj.

Que cheira ou tem sabor de vinagre; azedo....


bafiento | adj.

Que tem bafio ou que cheira a bafio....


cepáceo | adj.

Que cheira ou tem forma de cebola....


inolente | adj. 2 g.

Que não tem cheiro....


olorante | adj. 2 g.

Que tem cheiro agradável; olor....


odorante | adj. 2 g.

Que tem cheiro, em geral agradável (ex.: flores odorantes)....


Que mede ou serve para apreciar a força dos cheiros....


pegado | adj.

Aglutinado, colado....


recendente | adj. 2 g.

Que cheira muito bem, fragrante; que tem cheiro activo....


redolente | adj. 2 g.

Que tem cheiro, geralmente agradável....


Diz-se de um ácido (H2S) formado de enxofre e de hidrogénio, e que é um gás incolor, muito tóxico, com cheiro a ovo podre, produzido pela decomposição das matérias orgânicas. (É também chamado hidrogénio sulfurado.)...


odorífero | adj.

Que liberta cheiro, em geral agradável (ex.: madeira odorífera)....


-um | suf.

Indica uma relação com um tipo de animal (ex.: vacum)....



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Como se escreve? Eu não consigo deitar-me cedo. Eu não consigo me deitar cedo. Não consigo perceber se o não está associado ao primeiro ou segundo verbo, pois nos verbos reflexos na negativa os pronomes vêm antes do verbo.
O verbo conseguir, à semelhança de outros verbos como desejar, querer ou tentar, tem algumas propriedades análogas às de um verbo auxiliar mais típico (como o verbo ir, por exemplo). Nestes casos, este verbo forma com o verbo principal uma locução verbal, podendo o clítico estar antes do verbo auxiliar (ex.: eu não me vou deitar cedo; eu não me consigo deitar cedo) ou depois do verbo principal (ex.: eu não vou deitar-me cedo; eu não consigo deitar-me cedo). Isto acontece porque o verbo considerado auxiliar ou semiauxiliar pode formar com o verbo que o sucede uma locução verbal coesa, como se fosse um só verbo (e, nesse caso, o clítico é atraído pela partícula de negação não e desloca-se para antes da locução verbal) ou, por outro lado, o verbo conseguir pode manter algumas características de verbo pleno (e, nesse caso, o clítico me pode manter-se ligado ao verbo principal deitar, de que depende semanticamente). Nenhuma das duas construções pode ser considerada incorrecta, apesar de a segunda ser frequentemente considerada preferencial.

Nesta frase, o marcador de negação (o advérbio não) está claramente a negar o verbo conseguir e é semanticamente equivalente a "eu deito-me tarde, porque não sou capaz de me deitar cedo". Se estivesse a negar o verbo deitar-se (eu consigo não me deitar cedo), teria um valor semântico diferente, equivalente a "eu sou capaz de me deitar tarde", devendo nesse caso o clítico estar colocado antes do verbo deitar.


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