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cenário

senário | adj.

Que contém seis unidades....


arqueografia | n. f.

Descrição gráfica de monumentos e cenários antigos....


set | n. m.

Estúdio ou cenário onde se fazem as filmagens ou tomadas de vistas (ex.: houve problemas com a iluminação do set)....


maqueta | n. f.

Modelo reduzido de um cenário ou de um edifício....


maquete | n. f.

Modelo reduzido de um cenário ou de um edifício....


grupista | n. 2 g.

Electricista responsável pela energia eléctrica de um cenário de cinema ou de televisão....


plateau | n. m.

Espaço de um estúdio que serve de cenário para um programa ou um filme (ex.: estes programas são filmados no mesmo plateau do estúdio 1)....


cena | n. f.

Espaço, geralmente coberto, dotado de cenário e de chão de madeira, usado por actores ou outros artistas (bailarinos, cantores, músicos) para se apresentarem em público....


cenarista | n. 2 g.

Autor de cenários cinematográficos ou para espectáculos....


fundo | adj. | adv. | n. m. | n. m. pl.

Conjunto de decorações cénicas na parte do palco ou de um cenário mais afastada do público ou das câmaras....


décor | n. m.

Conjunto de objectos e de outros elementos que decoram determinado espaço....


Criação ou construção de cenário ou de cenários para determinado fim....


Que aterroriza (ex.: cenário aterrorizador; experiência aterrorizadora)....


decorador | adj. n. m.

Que ou quem tem a seu cargo fazer as decorações do cenário....


cenário | n. m. | adj.

Conjunto das vistas e acessórios que ocupam o palco ou o local de uma representação teatral, televisiva ou cinematográfica ou de um espectáculo semelhante....


cenografia | n. f.

Arte ou técnica para criar cenários cinematográficos ou para espectáculos....


cenógrafo | n. m.

Autor de cenários cinematográficos ou para espectáculos....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber uma palavra em português que comece com "vl"? Exemplo: Vladimir, mas não pode ser nome próprio.
Nos dicionários e vocabulários de língua portuguesa à nossa disposição, constam poucos nomes comuns iniciados pelo grupo consonântico vl, tais como vladica (título conferido aos bispos na Igreja Ortodoxa), vlamíngia (género de plantas), vlax (género de insectos) e vlemê (árvore nativa de São Tomé). Tal como se pode ver pelo número reduzido de palavras, este não é um grupo consonântico usual na ortografia do português.

A sequência dessas letras também é usada em nomes próprios de origem estrangeira, como Vladimir/Vladimiro ou Vladislau, e nos seus derivados.




Escrevo-lhes da Galiza, depois de ter procurado o significado da palavra "galego" no dicionário Priberam. Encontrei uma definição que considero desrespeitosa, e ainda mais na actualidade. Tenham em conta que como cidadãos da Galiza (espanhola ou portuguesa) e utentes da língua comum galego-portuguesa consideramos de muito mau gosto que persistam nos seus dicionários definições de 150 anos atrás que nada têm a ver com que significa ser Galego ou Galega na actualidade.
Agradecia muito que mudassem o conteúdo dessa definição mais ofensivo para os cidadãos galegos.
A função de um dicionário passa por uma descrição dos usos da língua, devendo basear-se essencialmente em factos linguísticos e não estabelecer juízos de valor relativamente a eles, antes apresentá-los o mais objectivamente possível. Em relação às definições da palavra galego, o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (DPLP) veicula o significado que ela apresenta na língua, mesmo que alguns dos seus significados possam revelar o preconceito ou a discriminação presentes no uso da língua.

As acepções que considera injuriosas têm curso actualmente em Portugal (como se pode verificar através de pesquisa em corpora e em motores de busca na internet), sendo usadas em registos informais e com intenções pejorativas, estando registadas, para além do DPLP, nas principais obras lexicográficas de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Academia das Ciências de Lisboa/Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002). O DPLP não pode omitir ou branquear determinados significados, independentemente das convicções de cada lexicógrafo ou utilizador do dicionário.

Como acontece com qualquer palavra, o uso destas acepções de galego decorre da selecção feita pelo utilizador da língua, consoante o registo de língua e o conhecimento das situações de comunicação e dos códigos de conduta social. O preconceito não pode ser imputado ao dicionário, que se deve limitar a registar o uso (daí as indicações de registo informal [Infrm.] e depreciativo [Deprec.]). Este não é, na língua portuguesa ou em qualquer outra língua, um caso único, pois as línguas, enquanto sistemas de comunicação, veiculam também os preconceitos da cultura em que se inserem.

Esta reflexão também se aplica a outros exemplos, como o uso dos chamados palavrões, ou tabuísmos, cuja utilização em determinadas situações é considerada altamente reprovável, ou ainda de palavras que têm acepções depreciativas no que se refere a distinções sexuais, religiosas, étnicas, etc.


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