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ceifará

baranho | n. m.

Cordão formado pela erva que se ceifa à gadanha nos lameiros....


gadanheiro | n. m.

Homem que ceifa com gadanha....


pedida | n. f.

Cada uma das cartas que no jogo do trinta-e-um se vão pedindo até perfazer o número que se deseja....


colhedeira | n. f.

Espátula com que os pintores juntam as tintas moídas....


ferrejo | n. m.

Cevada ou centeio colhidos verdes, antes de espigarem, para pasto dos animais....


inço | n. m.

Vegetais que, na ceifa, ou em outro corte, se deixam ilesos, para frutificarem e se reproduzirem....


messe | n. f.

Seara madura....


resteva | n. f.

Parte dos cereais que, depois da ceifa, permanece enraizada....


Máquina empregue sobretudo na colheita de cereais, que ceifa, trilha, classifica e ensaca....


agostadouro | n. m.

O pasto (depois de ceifados os campos)....


cadouço | n. m.

Grande esconderijo de peixes....


ceifa | n. f.

Acto de ceifar....


ceifão | n. m.

Pessoa que trabalha na ceifa....


ceifeira | n. f.

Máquina para ceifar....


ceifeiro | n. m. | adj.

Pessoa que trabalha na ceifa....


ferrã | n. f.

Cevada ou centeio colhidos verdes, antes de espigarem, para pasto dos animais....


sega | n. f.

Acto ou efeito de segar....


segada | n. f.

Acto ou efeito de segar....


segadeira | n. f.

Espécie de foice grande....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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