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caseiritos

comezinho | adj.

Que é bom ou fácil de comer (ex.: almoço comezinho)....


abegão | n. m.

Caseiro que tem a seu cargo a lavoura e a abegoaria de uma propriedade agrícola....


chacareiro | n. m.

Caseiro ou administrador de uma chácara....


puçanga | n. f.

Remédio caseiro; mezinha....


samarra | n. f. | n. m.

Espécie de batina eclesiástica....


zanga | n. f.

Aversão; antipatia....


cabanga | n. f.

Cerveja de fabrico caseiro, feita à base de farelo de milho e açúcar (ex.: o consumo de cabanga aumentou nos últimos tempos)....


borralheiro | adj. | n. m.

Que gosta de estar ao lume, junto ao borralho....


teriaga | n. f.

Mistura complexa de muitos ingredientes que se supunha ser eficaz contra muitas doenças e contra mordeduras de animais venenosos....


quinteiro | n. m.

Pessoa encarregada do trabalho, vigilância e gestão de uma quinta....


quitanda | n. f.

Pequena loja ou barraca de negócio....


vima | n. f.

Planta salicácea....


caseiro | adj. | n. m.

Relativo a casa....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Gostava de saber a evolução etimológica da palavra opinião.
Como poderá verificar no verbete opinião do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, a palavra deriva directamente do latim opinio, -onis, através do acusativo opinionem, como a maioria das palavras derivadas do latim, com queda da consoante nasal final (opinione).
Seguiu-se, de forma regular, a queda do -e átono do singular e consequente nasalização do -o- antes da consoante nasal (opinione > opinion > opiniõ), havendo ao longo do séc. XVI a transformação de em -ão no singular e a manutenção de -ões no plural (opiniones > opiniões).


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