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carritos

fumado | adj.

Que sofreu a acção do fumo....


infrene | adj. 2 g.

Que não tem freio (ex.: carro infrene)....


Que não é completamente automático (ex.: carro semiautomático)....


zerinho | adj.

Que ainda não percorreu nenhuma distância (ex.: carro zerinho)....


seminovo | adj.

Que está quase novo (ex.: carro seminovo)....


antiveículo | adj. 2 g. 2 núm.

Diz-se de arma, mina, obstáculo etc. usado contra carros de combate ou tanques (ex.: arma antiveículo)....


aluguer | n. m.

Cessão ou aquisição de um objecto ou serviço por tempo e preço determinados....


armão | n. m.

Peça a que se prende a lança de uma viatura de tracção animal....


barbião | n. m.

Cada um dos madeiros, anterior e posterior, que limitam o tabuleiro do carro de bois....


cãibeiro | n. m.

Carpinteiro de carros de bois....


caibro | n. m.

Cada um dos paus grossos que ligam o frechal à cumeeira do telhado e sobre os quais assentam as ripas....


chaço | n. m.

Cunha em que o tanoeiro bate quando aperta os arcos....


charrete | n. f.

Carro ligeiro de tracção animal, de duas ou quatro rodas e varais....


chio | n. m.

Voz aguda dos ratos e de algumas aves....


chiola | n. f.

Carro de bois velho que chia muito....


composição | n. f.

Todo proveniente da reunião de partes....



Dúvidas linguísticas



O particípio passado de imprimir é imprimido?! Que aconteceu ao impresso?!
De facto, impresso também é particípio passado de imprimir, pois este é um verbo que admite mais de um particípio passado, empregando-se geralmente esta forma com os auxiliares ser ou estar e a forma imprimido com os auxiliares ter ou haver.

Cunha e Cintra, na Nova Gramática do Português Contemporâneo [Lisboa: Ed. João Sá da Costa, 1998, p. 442], sugerem que o verbo imprimir só tem duplo particípio quando significa ‘estampar, gravar’, com o exemplo Este livro foi impresso em Portugal, e não quando significa ‘imprimir movimento’, com o exemplo Foi imprimida enorme velocidade ao carro).




"de que" ou apenas "que"? E.g.: "foram avisados que" ou "foram avisados de que"?
Nenhuma das formulações apresentadas pode ser considerada errada, apesar de a expressão "foram avisados de que" ser mais consensual do que a expressão em que se omite a preposição.

Para uma análise desta questão, devemos referir que os exemplos dados estão na voz passiva, mas a estrutura sintáctica do verbo é a mesma do verbo na voz activa, onde, no entanto, é mais fácil observar a estrutura argumental do verbo:

Eles foram avisados do perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os do perigo. (voz ACTIVA)
Eles foram avisados de que podia haver perigo. (voz PASSIVA) = Ele avisou-os de que podia haver perigo. (voz ACTIVA)

Trata-se de um verbo bitransitivo, que selecciona um complemento directo ("os", que na voz passiva corresponde ao sujeito "Eles") e um complemento preposicional, neste caso introduzido pela preposição "de" ("do perigo" ou "de que podia haver perigo"). Nas frases em que o complemento preposicional contém uma frase completiva introduzida pela conjunção "que" (ex.: "avisou-os de que" ou "foram avisados de que"), é frequente haver a omissão da preposição "de" (ex.: "avisou-os que" ou "foram avisados que"), mas este facto, apesar de ser muito frequente, é por vezes condenado por alguns puristas da língua.


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