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capotarmos

encapotado | n. m.

Indivíduo embuçado em capa ou capote....


gabão | n. m.

Capote de abrigo com mangas, pequeno cabeção e capuz....


gabardo | n. m.

Capote de cabeção e mangas....


gandola | n. f.

Peça de vestuário que substitui o capote usado pelos militares nos estados do Sul do Brasil....


landó | n. m.

Carruagem de quatro rodas cuja dupla capota se pode levantar ou abaixar, como melhor convier....


martola | n. f.

Capote curto com capuz usado entre os muçulmanos....


capotão | n. m.

Casaco grosso e quente que se veste sobre outras peças de roupa, como resguardo contra o frio....


americana | n. f.

Carruagem ligeira de capota e quatro rodas....


croça | n. f.

Capote de palha....


josezinho | n. m.

Capote de cabeção sem mangas e com pouca roda (ex.: josezinho de castorina)....


mantão | n. m.

Espécie de capote curto....


rebuçado | adj. | n. m.

Que se rebuçou....


rocló | n. m.

Pequeno capote com mangas abotoado na frente....


capota | n. f.

Cobertura de cabeça para senhora ou criança....


capoteira | n. f.

Capote curto de mulher....


capotilha | n. f.

Pequena cobertura para os ombros....


tejadilho | n. m.

Tecto de automóvel ou de qualquer veículo; capota....


torpedo | n. m.

Engenho automotor submarino, carregado de explosivo, utilizado contra alvos marítimos por navios ou aeronaves....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho, há algum tempo, uma "discussão" com uma amiga relativamente à palavra "espilro". Eu digo que esta palavra existe há muito, muito tempo, ao passo que a minha amiga diz que só passou a existir segundo o novo acordo ortográfico. Podem ajudar a esclarecer-nos?
Não encontrámos uma datação para a palavra espilro, mas esta palavra (e o verbo de que deriva regressivamente, espilrar), provém de uma epêntese em espirro (espirro > espilro) e não terá com certeza surgido como consequência do novo Acordo Ortográfico. Rebelo Gonçalves, no seu Vocabulário da Língua Portuguesa (Coimbra: Coimbra Editora, 1966) regista espilrar e espilro, afirmando que se trata de um registo popular. Idêntica informação é fornecida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa.

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