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canito

encanado | adj.

Conduzido por canos....


-ito | suf.

Indica valor diminutivo (ex.: canito; fidalguito)....


alvaneira | n. f.

Cano de esgoto para dar saída à água das estrebarias....


cale | n. f.

Rego ou encaixe em peça comprida de madeira....


conduto | n. m.

Cano ou tubo de condução para líquidos ou gases....


escape | n. m. | adj. 2 g.

Acto de escapar....


escoadeira | n. f.

Cano que leva a água da salina para o mar....


galocha | n. f.

Espécie de calçado que se calça por cima de outro, geralmente para o proteger da humidade ou da lama....


gárgula | n. f.

Abertura por onde corre a água das cimalhas, das fontes, etc....


puxadeira | n. f.

Asa ou pestana na parte superior do cano da bota, etc....


trochado | n. m. | adj.

Antigo lavor em seda ou tecidos....


tubo | n. m.

Canal mais ou menos cilíndrico que serve de ducto a fluido....


cravina | n. f.

Espingarda curta, de cano geralmente estriado....


botim | n. m.

Bota cujo cano termina, geralmente, um pouco acima do tornozelo....


botina | n. f.

Botim de mulher ou criança....


fístula | n. f.

Orifício ou canal patológico que permite a passagem de matérias orgânicas, como sangue, pus, urina ou fezes (ex.: fístula anal; fístula externa; fístula interna; fístula obstétrica)....


jito | n. m.

Cano que leva para o molde o metal fundido....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber algo sobre a palavra tauba, pois ouvi dizer que a palavra não está errada, mas achei em dicionário algum... Então fiquei em dúvida se ela é uma palavra nativa da língua portuguesa, ou é uma forma errada de pronunciá-la!
A palavra tauba não se encontra averbada em nenhum dicionário de língua portuguesa por nós consultado e o seu uso é desaconselhado na norma portuguesa. Trata-se de uma deturpação por metátese (troca da posição de fonemas ou sílabas de um vocábulo) da palavra tábua. Essa forma deturpada é usada em registos informais ou populares de língua, mais característicos da oralidade.

Regra geral, os dicionários registam o léxico da norma padrão, respeitando a ortografia oficial e descurando as variantes dialectais e populares. Ao fazê-lo, demarca-se o português padrão, aquele que é ensinado oficialmente, do português não padrão, aquele que se vai mantendo por tradição oral, em diferentes regiões do espaço lusófono. Ainda assim, há alguns exemplos deste português não padrão que se encontram registados em dicionários da língua padrão, seja porque surgem com alguma frequência em textos literários, seja porque se generalizaram em alguns estratos, seja para reencaminhar o consulente para a forma correcta. Tal acontece em obras como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002), que regista, por exemplo, palavras como açucre, fror, frechada, prantar, pregunta, preguntar ou saluço a par das formas oficiais açúcar, flor, flechada, plantar, pergunta, perguntar, soluço, ou o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, que regista palavras como bonecra, noute e aguantar a par das formas boneca, noite e aguentar.




À custa ou às custas?
Ambas as locuções prepositivas à custa de e às custas de são possíveis e sinónimas (ex.: Ele vive à(s) custa(s) dos pais; Subiu na vida à(s) custa(s) de muito esforço), encontrando-se atestadas em dicionários recentes de língua portuguesa, como o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências de Lisboa / Editorial Verbo, 2001) ou o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002).

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