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canalizar

Operação que consiste em guarnecer com calorífugo recipientes e canalizações....


tubagem | n. f.

Conjunto ou reunião de tubos....


reiki | n. m.

Terapia de origem japonesa, realizada por imposição das mãos, baseada numa teoria de canalização e equilíbrio energéticos....


bombeiro | n. m.

Indivíduo do corpo especializado em extinção de incêndios ou em apoio a acidentes....


gasoduto | n. m.

Canalização de longa distância que transporta gás natural....


picheleiro | n. m.

O que faz ou vende pichéis ou obras de estanho....


alcoolduto | n. m.

Canalização de longa distância que transporta álcool....


cano | n. m. | adj.

Tubo para conduzir fluidos....


torneira | n. f.

Aparelho colocado em tubo de uma canalização e que permite estabelecer ou suspender o escoamento de um líquido ou de um gás....


encanador | n. m.

Indivíduo especializado na instalação e na reparação de sistemas de canalização de água, gás ou esgoto e dos aparelhos e equipamentos sanitários com eles relacionados. (Equivalente no português de Portugal: canalizador.)...


electroduto | n. m.

Tubo, geralmente flexível, que serve para proteger e canalizar os fios eléctricos, normalmente por baixo do revestimento da parede ou do chão....


conduíte | n. m.

Tubo, geralmente flexível, que serve para proteger e canalizar os fios eléctricos, normalmente por baixo do revestimento da parede ou do chão....


pipeline | n. m.

Canalização para o transporte à distância de gás (gasoduto), de líquidos (petróleo) [oleoduto] ou de sólidos pulverizados....


ventusa | n. f.

Dispositivo em borracha, com forma de calota, que serve para desentupir ou dar passagem ao ar que prejudica a circulação do líquido nas canalizações....


ventosa | n. f.

Vaso ou copo que se aplica sobre a pele para obter pela rarefacção do ar uma irritação local....


esguicho | n. m.

Acto ou efeito de esguichar....


misturador | adj. n. m. | n. m.

Que ou aquele que mistura....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Uma professora minha disse que nunca se podia colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo. É verdade?
Sobre o uso da vírgula em geral, por favor consulte a dúvida vírgula antes da conjunção e. Especificamente sobre a questão colocada, de facto, a indicação de que não se pode colocar uma vírgula entre o sujeito e o verbo é verdadeira. O uso da vírgula, como o da pontuação em geral, é complexo, pois está intimamente ligado à decomposição sintáctica, lógica e discursiva das frases. Do ponto de vista lógico e sintáctico, não há qualquer motivo para separar o sujeito do seu predicado (ex.: *o rapaz [SUJEITO], comeu [PREDICADO]; *as pessoas que estiveram na exposição [SUJEITO], gostaram muito [PREDICADO]; o asterisco indica agramaticalidade). Da mesma forma, o verbo não deverá ser separado dos complementos obrigatórios que selecciona (ex.: *a casa é [Verbo], bonita [PREDICATIVO DO SUJEITO]; *o rapaz comeu [Verbo], bolachas e biscoitos [COMPLEMENTO DIRECTO]; *as pessoas gostaram [Verbo], da exposição [COMPLEMENTO INDIRECTO]; *as crianças ficaram [Verbo], no parque [COMPLEMENTO ADVERBIAL OBRIGATÓRIO]). Pela mesma lógica, o mesmo se aplica aos complementos seleccionados por substantivos (ex. * foi a casa, dos avós), por adjectivos (ex.: *estava impaciente, por sair) ou por advérbios (*lava as mãos antes, das refeições), que não deverão ser separados por vírgula da palavra que os selecciona.

Há, no entanto, alguns contextos em que pode haver entre o sujeito e o verbo uma estrutura sintáctica separada por vírgulas, mas apenas no caso de essa estrutura poder ser isolada por uma vírgula no início e no fim. Estes são normalmente os casos de adjuntos nominais (ex.: o rapaz, menino muito magro, comeu muito), adjuntos adverbiais (ex.: o rapaz, como habitualmente, comeu muito), orações subordinadas adverbiais (ex.: as pessoas que estiveram na exposição, apesar das más condições, gostaram muito), orações subordinadas relativas explicativas (ex.: o rapaz, que até não tinha fome, comeu muito).


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