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calçado

Que tem a barriga deprimida (por fome, magreza, etc.)....


descalço | adj.

Sem calçado; com os pés nus....


espurco | adj.

Que apresenta sujidade ou pouca higiene (ex.: calçada espurca)....


grevado | adj.

Calçado de grevas....


lampeiro | adj.

Que nasce ou surge antes do tempo....


passeado | adj.

Pisado com os pés calçados de socos ou sapatos ferrados (no lagar)....


quatralvo | adj.

Diz-se do cavalo calçado ou malhado de branco nos quatro membros, até próximo dos joelhos....


rafado | adj.

Que se rafou....


Designação latina dada a palavras ou expressões que correspondem a um plural gramatical, mas que designam um objecto ou referente singular, normalmente formado por duas partes mais ou menos simétricas, como as palavras calças ou óculos....


colante | adj. 2 g.

Que cola ou que se cola....


Que pretende evitar ou reduzir a electricidade estática (ex.: calçado antiestático, pulseira antiestática)....


vincado | adj.

Que se vincou ou que tem vincos (ex.: calças vincadas)....


alpercata | n. f.

Calçado em que a sola, de corda ou de borracha, se ajusta ao pé por meio de tiras de couro ou de pano....


calca | n. f.

Acto de calcar....


calçada | n. f.

Rua ou caminho empedrado....


calçadeira | n. f.

Instrumento para facilitar a entrada do pé no calçado....



Dúvidas linguísticas



Estava com dúvida quanto à escrita do algarismo 16, e procurando resposta no site, fiquei com mais dúvida ainda: dezesseis ou dezasseis? E porquê?
O algarismo 16 pode escrever-se de duas formas: dezasseis é a forma usada em Portugal e dezesseis a forma usada no Brasil. A forma com e aparenta ser a mais próxima da etimologia: dez + e + seis; a forma com a é uma divergência dessa. Esta dupla grafia, cuja razão exacta se perde na história da língua, verifica-se também com os números 17 (dezassete/dezessete) e 19 (dezanove/dezenove).




As expressões ter a ver com e ter que ver com são ambas admissíveis ou só uma delas é correcta?
As duas expressões citadas são semanticamente equivalentes.

Alguns puristas da língua têm considerado como galicismo a expressão ter a ver com, desaconselhando o seu uso. No entanto, este argumento apresenta-se frágil (como a maioria dos que condenam determinada forma ou expressão apenas por sofrer influência de uma outra língua), na medida em que a estrutura da locução ter que ver com possui uma estrutura menos canónica em termos das classes gramaticais que a compõem, pois o que surge na posição que corresponde habitualmente à de uma preposição em construções perifrásticas verbais (por favor, consulte também sobre este assunto a dúvida ter de/ter que).


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