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calafetares

trincado | adj.

Cortado com os dentes....


abetumado | adj.

Tapado com betume; calafetado; triste....


carcanel | n. m.

Ferro de calafeto, com um ou mais gornes....


estopa | n. f.

Parte grossa do linho que fica no sedeiro quando o assedam....


calafetar | v. tr. | v. pron.

Vedar com estopa alcatroada as juntas dos navios, das aduelas, tampos de pipa, etc....


estopar | v. tr. | adj. 2 g.

Encher ou chumaçar com estopa; calafetar....


frisar | v. tr. | v. intr. e pron. | v. tr. e intr.

Tornar crespo, encrespar....


breu | n. m.

Substância sólida, geralmente muito escura, obtida por destilação do alcatrão da hulha, da resina ou do petróleo....


abetumar | v. tr. | v. intr.

Cobrir com betume....


própole | n. f. ou m.

Matéria viscosa e aromática produzida pelas abelhas, depois de misturarem substâncias resinosas ou balsâmicas com as suas secreções, e que elas empregam, por exemplo, para calafetar os cortiços e os proteger....


própolis | n. f. ou m. 2 núm.

Matéria viscosa e aromática produzida pelas abelhas, depois de misturarem substâncias resinosas ou balsâmicas com as suas secreções, e que elas empregam, por exemplo, para calafetar os cortiços e os proteger....


calafate | n. m.

Operário que calafeta ou veda com estopa alcatroada as juntas de navios, aduelas, tampos de pipa, etc....


frisa | n. f.

Tecido grosseiro de lã....



Dúvidas linguísticas



A expressão "para inglês ver", utilizada no Brasil, tem o sentido de algo que é feito apenas para atender uma formalidade, sem funcionar na prática, ou significa algo que tem ares de perfeição, de excelência na sua qualidade?
A expressão para inglês ver, utilizada quer no Brasil quer em Portugal, tem o significado “sem validade real, apenas para efeitos de imagem ou aparência” (ex.: o seu cargo era só para inglês ver; fizeram obras de recuperação no edifício para inglês ver).



Gostava de saber se a vossa ferramenta FLiP pode corrigir palavras com especificação de gênero, sugerindo palavras que não especificam gênero masculino ou feminino. Por exemplo, a correção de "menino" para "menine", para ser neutro.
O FLiP (Ferramentas para a Língua Portuguesa) oferece verificação e sugestões de correcção em casos de concordâncias de género, número e pessoa. No entanto, no caso especificado não se trata de um erro de concordância, mas de uma tomada de posição sociopolítica que, por opção individual, se reflecte linguisticamente, e que os correctores ortográficos, sintácticos e estilísticos não incorporam por não se tratar de prática generalizada pelos falantes e escreventes do português nem estar consignada pelos instrumentos legais que dispõem sobre a ortografia da língua portuguesa.
Adicionalmente, deve referir-se que, em português, o género gramatical não corresponde sempre ao sexo da entidade referente. Além disso, a língua portuguesa, tal como é usada pelos falantes e descrita pelas gramáticas, não tem género neutro, sendo o género em português uma categoria morfossintáctica dos nomes que admite apenas dois valores (feminino e masculino).

Em geral, quando associado a um nome animado, o género aplica-se a entidades de sexo masculino ou feminino, mas a oposição de género masculino/feminino não se limita a esta distinção, havendo, principalmente nos nomes inanimados, convenções linguísticas que não têm nenhum referente relacionado com o sexo (ex.: o frasco , a garrafa). Para além disso, os nomes epicenos (ex.: elefante [fêmea/macho]) e os nomes sobrecomuns (ex.: o cônjuge; a vítima), apesar de terem um valor único de género, podem designar entidades de sexo feminino ou masculino.
Os nomes de dois géneros (ou nomes comuns de dois), quando a mesma forma se pode aplicar ao género feminino e ao masculino, são ambíguos quanto ao género, mas o contexto sintáctico geralmente resolve essa ambiguidade (ex.: a/o estudante aplicada/o). A oposição de género reflecte-se ainda na referência ou substituição por um pronome, na concordância com modificadores (adjectivos, por exemplo) ou na presença de sufixos ou desinências.

A alteração de menino ou menina para *menine, *meninx, *menin@ ou outro tipo de soluções gráficas sem marcação de género não seria propriamente uma correcção, pois do ponto de vista ortográfico essas seriam consideradas formas erradas, uma vez que a ortografia é a parte da língua mais convencional e a única sujeita a textos legais. A alteração para desinências sem marcação explícita de género é uma opção individual do utilizador da língua, que o corrector automático não pode aplicar à generalidade dos usuários nas frases típicas alvo de correcção.


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