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cãezinhos

boca | interj.

Voz com que se chamam cães, especialmente para comerem ou apanharem qualquer objecto com a boca....


canejo | adj.

Relativo ou semelhante a cão....


canifraz | adj. 2 g.

Magro como um cão....


cinosuro | adj.

Que tem cauda semelhante à do cão....


passa-fora | interj.

Exprime repulsão, desprezo....


poche | interj.

Voz para afagar ou chamar cãezinhos....


cão | adj.

Que tem cabelos brancos....


pisteiro | adj.

Que segue pista ou rasto (ex.: cão pisteiro)....


cave canem | loc.

Inscrição gravada nos umbrais das casas romanas, e comprovada num mosaico pompeiano, que alerta para a presença de um cão de guarda....


Relativo a cinografia ou a estudo sobre os cães....


Que está agitado, perturbado (ex.: o cão ladrava desaustinado)....


canocha | adj. 2 g.

Que tem dimensões reduzidas; que é muito pequeno (ex.: aquele cão é tão canocha)....


caim | n. m. | interj.

Patife....



Dúvidas linguísticas



"Rastreabilidade" pode ou não ser usada em português correcto?
A palavra rastreabilidade (com o significado “qualidade do que é rastreável”), apesar de não se encontrar registada em nenhum dos dicionários de língua portuguesa à nossa disposição, apresenta uma formação correcta (de acordo com o paradigma -ável / -abilidade), pelo que o seu uso é possível. O adjectivo rastreável (de rastrear + sufixo -ável), apesar da sua formação correcta e da sua relativa frequência, apenas se encontra registado no Vocabulário Ortográfico da Academia Brasileira de Letras.



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.


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