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cânticos

te deum | loc.

Cântico de acção de graças da Igreja cristã que principia pelas palavras "Te Deum Laudamus"....


Invocação a Deus que se faz no princípio da missa....


kyrie | n. m.

Invocação a Deus que se faz no princípio da missa....


tufo | n. m.

Dança de influência árabe, tradicional do Norte de Moçambique, executada ao som do batuque e de cânticos por mulheres vestidas de capulana, blusa e lenço colorido na cabeça....


tamadune | n. m.

Dança tradicional do Norte de Moçambique, executada ao som do batuque e de cânticos por mulheres que formam uma roda, destacando-se duas a duas para o meio dela....


gaudeamos | n. m. 2 núm.

Cântico religioso de regozijo....


hino | n. m.

Cântico religioso....


aleluia | n. f. | interj.

Cântico de alegria, geralmente associado à Páscoa....


cântico | n. m.

Hino em honra da divindade....


laudes | n. f. pl.

Parte do ofício divino que se segue às matinas....


Cântico religioso característico dos negros cristãos dos Estados Unidos....


tedéu | n. m.

Cântico de acção de graças da Igreja cristã que principia pelas palavras "Te Deum Laudamus"....


fatimista | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. 2 g.

Relativo ao milagre de Nossa Senhora de Fátima (ex.: cântico fatimista; mensagem fatimista)....


canto | n. m.

Acto de cantar....


malembe | adv. | n. m.

Sem pressa (ex.: o jogo começou malembe, malembe)....


miserere | n. m.

Designação do 50.º salmo de David que começa por esta palavra....


sapiencial | adj. 2 g. | adj. 2 g. n. m.

Diz-se do ou cada um dos livros da Sagrada Escritura (Libri Sapientiales) que contêm sobretudo sentenças morais (Provérbios, Eclesiastes, Cântico dos Cânticos, Sabedoria, Eclesiástico). [Mais usado no plural.]...



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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