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bulirmos

incluso | adj.

Que está incluído ou contido (ex.: veja a bula inclusa na caixa do medicamento)....


Fórmula inscrita no alto de determinadas bulas pontifícias, em alguns documentos legais e igualmente em monumentos comemorativos, medalhas, etc., para garantir que algo fica registado para memória futura....


banqueiro | n. m.

O que faz operações bancárias ou detém um banco....


Oficial da Cúria romana que solicita a expedição das bulas, breves, etc....


Tribunal da Cúria romana onde se examinam os casos reservados ao papa e se expedem, em nome deste, bulas, dispensas, etc....


bola | n. f.

Pão pequeno, redondo e chato....


bulista | n. 2 g.

Copista de bulas....


bancaria | n. f.

Ingerência dos banqueiros romanos no tráfico das bulas....


bule | n. m.

Recipiente para servir usualmente chá, mas que também pode ser usado para servir outras bebidas, como café....


buleiro | n. m.

Oficial que distribuía bulas pelas paróquias....


bulidela | n. f.

Acto ou efeito de bulir....


transunto | n. m.

Cópia de um texto original (ex.: o copista fizera o transunto da bula)....


abreviador | adj. n. m. | n. m.

Que ou o que abrevia....


abular | v. tr. | v. pron.

Selar com bula....


bular | v. tr.

Aplicar selo metálico ou bula em (ex.: abular um documento)....


mexer | v. tr. | v. tr., intr. e pron. | v. pron.

Agitar o conteúdo de (ex.: mexer o café; mexer a comida que está ao lume)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Recentemente encontrei uma palavra escrita de duas maneiras diferentes, ambas referentes a um mamífero conhecido: ouriço-cacheiro e ouriço-caixeiro. Gostaria de saber se está correcto utilizar ambas as representações.
A forma correcta é ouriço-cacheiro, uma vez que esta é a designação de várias espécies de pequenos mamíferos que se enrolam quando pressentem perigo, escondendo-se sob os espinhos. A palavra é composta por justaposição do substantivo ouriço e do adjectivo cacheiro, que significa "que se esconde". A forma *ouriço-caixeiro é incorrecta, como indica o asterisco, e resulta da confusão entre as palavras parónimas (têm pronúncia e grafia semelhantes) cacheiro e caixeiro, sendo esta última um substantivo que designa geralmente uma pessoa que efectua vendas ao público ou uma pessoa que fabrica caixas ou que trabalha com elas.

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