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bolinação

bolineiro | adj.

Diz-se do navio que navega bem à bolina....


chamego | n. m.

Excitação, inquietação, agitação....


sarrada | n. f.

Acto ou efeito de sarrar....


bolina | n. f.

Cabo que manobra a vela para que o vento incida melhor nela....


orça | n. f.

Acto de orçar ou calcular....


pegação | n. f.

Acto ou efeito de pegar....


bolinagem | n. f.

O mesmo que bolinação....


orçada | n. f.

Acto ou efeito de orçar....


| n. m.

Lado de onde sopra o vento....


abolinar | v. intr.

Ir pela bolina; meter à bolina....


bolinar | v. intr. | v. tr.

Navegar a ganhar barlavento....


desbolinar | v. tr.

Largar a bolina (para endireitar a vela)....


orçar | v. tr. | v. intr.

Computar, calcular....


patolar | v. tr.

Agarrar alguém pela gola da camisa ou do casaco, geralmente para agredir ou intimidar....


sarrar | v. tr. e intr.

Manter contactos físicos voluptuosos....


spinnaker | n. m.

Grande vela de proa triangular, leve e côncava, utilizada em veleiros de recreio nas mareações a partir de bolina folgada....


balão | n. m.

Invólucro, feito de borracha ou de plástico muito fino e com formas e cores variadas, que se enche de ar ou de hélio, sendo usado como brinquedo ou como decoração....



Dúvidas linguísticas



O verbo abrir já teve há alguns séculos dois particípios, aberto e abrido? Se já teve porque não tem mais? E desde quando não tem mais? Qual é a regra para que abrir não seja abundante e com dois particípios?
Regra geral, os verbos têm apenas uma forma para o particípio passado. Alguns verbos, porém, possuem duas ou mais formas de particípio passado equivalentes: uma regular, terminada em -ado (para a 1ª conjugação) ou -ido (para a 2ª e 3ª conjugações), e outra irregular, geralmente mais curta.

Como se refere na resposta secado, a forma regular é habitualmente usada com os auxiliares ter e haver para formar tempos compostos (ex.: a roupa já tinha secado; havia secado a loiça com um pano) e as formas do particípio irregular são usadas maioritariamente com os auxiliares ser e estar para formar a voz passiva (ex.: a loiça foi seca com um pano; a roupa estava seca pelo vento).

As gramáticas e os prontuários (ver, por exemplo, a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, das Edições João Sá da Costa, 1998, pp. 441-442) listam os principais verbos em que este fenómeno ocorre, como aceitar (aceitado, aceito, aceite), acender (acendido, aceso) ou emergir (emergido, emerso), entre outros.

Dessas listas (relativamente pequenas) não consta o verbo abrir, nem há registos de que tenha constado. No entanto, por analogia, têm surgido, com alguma frequência, sobretudo no português do Brasil, formas participiais irregulares como *cego (de cegar), *chego (de chegar), *pego (de pegar), *prego (de pregar) ou *trago (de trazer).

Por outro lado, há também aparecimento de formas regulares como *abrido (de abrir) ou *escrevido (de escrever), por regularização dos particípios irregulares aberto ou escrito.

Na norma da língua portuguesa as formas assinaladas com asterisco (*) são desaconselhadas e devem ser evitadas.




Diz-se parecido a ou parecido com? Por exemplo, parecido ao Pai ou parecido com o Pai? Ambas as formas estão correctas?
O adjectivo parecido pode ser regido, tal como o verbo parecer de que deriva, pelas preposições a e com. Assim, ambas as expressões que refere estão correctas, assim como correctas estão as frases parece-se ao pai e parece-se com o pai.

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