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axilas

adnascente | adj. 2 g.

Diz-se de rebento que sai da axila dos cascos periféricos de um bolbo....


axilante | adj. 2 g.

Diz-se da folha cuja axila tem um botão ou ramo e que se distingue das que se desenvolvem nesse botão ou ramo....


Que tem pêlos na axila (tratando-se de folhas vegetais)....


inferaxilar | adj. 2 g.

Diz-se dos órgãos que ficam por baixo das axilas....


mediano | adj.

Nem grande nem pequeno....


supra-axilar | adj. 2 g.

Situado acima da axila das folhas....


subaxilar | adj. 2 g.

Que fica debaixo da axila....


gânglio | n. m.

Nome genérico dos nós ou intumescimentos que se formam no trajecto ou no cruzamento dos nervos ou dos vasos linfáticos (ex.: gânglio axilar; gânglio linfático; gânglio nervoso)....


hircismo | n. m.

Cheiro desagradável do suor das axilas....


muleta | n. f.

Pau ou bastão a que se pode apoiar quem tem dificuldade em andar, geralmente apoiando a axila na parte superior....


costado | n. m. | adj.

Parte lateral do corpo desde a anca até à axila....


íngua | n. f.

Ingurgitamento de uma glândula linfática na virilha, no pescoço ou na axila....


sovaco | n. m.

Cavidade na parte inferior da articulação superior do braço....


sovaqueira | n. f.

Cavidade na parte inferior da articulação superior do braço....


linfonodo | n. m.

Nódulo ou nodo linfático....


levadigas | n. f. pl.

Dor causada pela inflamação dos gânglios linfáticos das axilas e das virilhas devido à infecção da peste bubónica....


encórdio | n. m.

Tumefacção inflamatória dos gânglios linfáticos das axilas ou das virilhas....


axilar | adj. 2 g.

Relativo à axila....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se, se eu escrever como escrevia anteriormente (com a ortografia anterior ao Acordo Ortográfico), está ortograficamente errado ou também é aceite? Exemplo: "correcto" ou "correto"? Qual deles está oficialmente? Ou estarão os dois?
Quando o novo Acordo Ortográfico estiver em vigor em Portugal, apenas a forma "correto" será considerada ortograficamente certa, correspondendo a forma "correcto" a uma grafia anterior à vigência do acordo, uma vez que este preconiza que não sejam escritas as consoantes que não são proferidas na chamada norma culta (base IV, 1.º, alínea b).
O utilizador da língua pode optar por utilizar a nova ortografia ou não, uma vez que não pratica qualquer ilícito contravencional, isto é, manter a ortografia anterior ao novo Acordo Ortográfico não tem qualquer consequência legal, mesmo após o período de transição de 6 anos previsto legalmente (em Portugal). No entanto, quando houver uma generalização da nova ortografia, nomeadamente na comunicação social e em contexto escolar, pode ser importante e útil a aprendizagem dessa nova ortografia por motivos sociais e profissionais. A partir de determinada altura, a noção de erro ortográfico vai abranger formas que actualmente são práticas correntes, da mesma forma que actualmente são considerados erros ortográficos práticas ortográficas alteradas pelo Acordo de 1945 (como diccionário ou sciência), ou pela alteração de 1973 (como pràticamente ou sòzinho).




No Presente do Indicativo do verbo sair, qual a razão por que a 3ª pessoa do plural não acompanha a raiz do verbo? Porque é saem e não saiem?
O verbo sair é um verbo parcialmente irregular, devido ao hiato (encontro de vogais que não formam ditongo; no caso de sair, -ai-) no infinitivo, decorrente da evolução da palavra ao longo da história da língua (lat. salire > sa(l)ir(e) > port. sair). Como este verbo conjugam-se outros que apresentam o mesmo hiato, como cair (lat. cadere > ca(d)er(e) > port. cair) ou trair (lat. tradere > tra(d)er(e) > port. trair), e derivados.
Por comparação com um verbo regular da terceira conjugação, como partir, é possível verificar as pequenas irregularidades:
a) Normalmente o radical de um verbo corresponde à forma do infinitivo sem a terminação -ar, -er ou -ir que identifica o verbo como sendo, respectivamente, da primeira, segunda ou terceira conjugações; no caso do verbo partir será part-, no caso de sair o regular seria sa-, mas há formas em que é sai-, como se pode ver na alínea seguinte.
b) Um verbo regular conjuga-se adicionando ao radical as desinências de pessoa, número, modo e tempo verbal. Por exemplo, as desinências do futuro do indicativo (-irei, -irás, -irá, -iremos, -ireis, -irão) juntam-se aos radicais regulares para formar partirei, partirás, etc. ou sairei, sairás, etc. No caso do presente do indicativo, esta regularidade é alterada em verbos como sair, só sendo regulares as formas que têm o radical sa- seguido das desinências (saímos, saís, saem); as outras formas do presente do indicativo (saio, sais, sai) e todo o presente do conjuntivo (saia, saias, saiamos, saiais, saiam) formam-se a partir do radical sai-.
c) A estas irregularidades junta-se a adequação ortográfica necessária, através de acento gráfico agudo, para manter o hiato do infinitivo em outras formas verbais (ex.: saísse/partisse; saíra/partira).

Muitos verbos que apresentam hiatos nas suas terminações do infinitivo têm geralmente particularidades (principalmente no presente do indicativo) que os tornam parcialmente irregulares (vejam-se, por exemplo, as conjugações de construir ou moer).

Respondendo directamente à questão colocada, saem não tem i por ser uma forma que retoma o radical regular sa- e não o radical sai-, como em formas como saio, sais, saia ou saiamos.


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