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avolume

acamurçado | adj. | n. m.

Que tem aspecto de camurça....


amontanhar | v. intr.

Elevar-se como montanha; avolumar-se....


avolumar | v. tr. | v. intr. | v. pron.

Aumentar o volume de....


avultar | v. tr. | v. intr.

Avolumar....


engomar | v. tr.

Passar a ferro a roupa metida em goma....


inchar | v. tr. | v. intr. e pron.

Engrossar ou avolumar (por inchação)....


volumar | v. tr. | adj. 2 g.

Avolumar....


empolar | v. tr., intr. e pron. | v. tr. | v. intr. e pron. | v. pron. | adj. 2 g.

Fazer criar ou criar empola ou bolha....


macropsia | n. f.

Percepção que avoluma ou aumenta os corpos e objectos....


megalopsia | n. f.

Percepção que avoluma ou aumenta os corpos e objectos....


megalopia | n. f.

Percepção que avoluma ou aumenta os corpos e objectos....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Existe na língua portuguesa "dativo de interesse" tal como existe em castelhano?
Em português, o pronome de interesse é de uso bastante frequente, sobretudo num nível de linguagem mais coloquial. Em frases como come-me a sopa ou tu não me sejas bisbilhoteiro, o dativo de interesse, ou dativo ético, tem função meramente expressiva ou enfática. Este tipo de construção indica que a pessoa que fala está claramente interessada na exortação que faz ou na realização do seu desejo ou da sua vontade.

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