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aveludavas

veludado | adj.

Que se assemelha ao veludo....


aveludado | adj. | n. m.

Que se assemelha ao veludo....


aveludadora | n. f.

Mulher que, em algumas fábricas, é encarregada de aveludar os tecidos....


pinhoeira | n. f.

Tecido de seda com círculos aveludados....


galocrista | n. f.

Planta herbácea (Celosia cristata), da família das amarantáceas, de caule único e erecto, folhas lanceoladas e inflorescência em forma de crista achatada, com flores aveludadas, originária de regiões tropicais e temperadas da América e da Ásia....


galacrista | n. f.

Planta herbácea (Celosia cristata), da família das amarantáceas, de caule único e erecto, folhas lanceoladas e inflorescência em forma de crista achatada, com flores aveludadas, originária de regiões tropicais e temperadas da América e da Ásia....


celósia | n. f.

Planta herbácea (Celosia cristata), da família das amarantáceas, de caule único e erecto, folhas lanceoladas e inflorescência em forma de crista achatada, com flores aveludadas, originária de regiões tropicais e temperadas da América e da Ásia....


veludilho | n. m.

Veludo de algodão, pouco encorpado....


velutino | adj.

Que tem pêlos curtos e suaves ao toque ou que se assemelha ao veludo (ex.: fruto velutino)....


veludo | n. m. | adj.

Tecido de seda ou algodão raso, de um lado, e, do outro, coberto de pêlo, macio, curto e acetinado....


galicrista | n. f.

Planta herbácea (Celosia cristata), da família das amarantáceas, de caule único e erecto, folhas lanceoladas e inflorescência em forma de crista achatada, com flores aveludadas, originária de regiões tropicais e temperadas da América e da Ásia....


martinete | n. m.

Grande martelo movido a vapor ou a água, para bater ferro ou aço....


aveludar | v. tr.

Dar o aspecto de veludo a....


tripe | n. m.

Estofo aveludado de linho ou de algodão e lã....


bardana | n. f.

Designação dada a várias plantas da família das compostas, do género Arctium....


Ave apodiforme (Lafresnaya lafresnayi) da família dos troquilídeos....


Planta herbácea (Arctium majus) da família das compostas, de folhas largas e aveludadas, usada para fins medicinais....




Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




A minha dúvida é relativa ao novo Acordo Ortográfico: gostava que me esclarecessem porque é que "lusodescendente" escreve-se sem hífen e "luso-brasileiro", "luso-americano" escreve-se com hífen. É que é um pouco difícil de se compreender, e já me informei com algumas pessoas que não me souberam dizer o porquê de ser assim. Espero uma resposta de vossa parte com a maior brevidade possível.
Não há no texto legal do Acordo Ortográfico de 1990 uma diferença clara entre as palavras que devem seguir o disposto na Base XV e o disposto na Base XVI. Em casos como euroafricano/euro-africano, indoeuropeu/indo-europeu ou lusobrasileiro/luso-brasileiro (e em outros análogos), poderá argumentar-se que se trata de "palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e cujos elementos, de natureza nominal, adjetival, numeral ou verbal, constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido" (Base XV) para justificar o uso do hífen. Por outro lado, poderá argumentar-se que não se justifica o uso do hífen uma vez que se trata de "formações com prefixos (como, por exemplo: ante-, anti-, circum-, co-, contra-, entre-, extra-, hiper-, infra-, intra-, pós-, pré-, pró-, sobre-, sub-, super-, supra-, ultra-, etc.) e de formações por recomposição, isto é, com elementos não autónomos ou falsos prefixos, de origem grega e latina (tais como: aero-, agro-, arqui-, auto-, bio-, eletro-, geo-, hidro-, inter-, macro-, maxi-, micro-, mini-, multi-, neo-, pan-, pluri-, proto-, pseudo-, retro-, semi-, tele-, etc.)" (Base XVI).

Nestes casos, e porque afro-asiático, afro-luso-brasileiro e luso-brasileiro surgem no texto legal como exemplos da Base XV, a Priberam aplicou a Base XV, considerando que "constituem uma unidade sintagmática e semântica e mantêm acento próprio, podendo dar-se o caso de o primeiro elemento estar reduzido". Trata-se de uma estrutura morfológica de coordenação, que estabelece uma relação de equivalência entre dois elementos (ex.: luso-brasileiro = lusitano e brasileiro; sino-japonês = chinês e japonês).

São, no entanto, excepção os casos em que o primeiro elemento não é uma unidade sintagmática e semântica e se liga a outro elemento análogo, não podendo tratar-se de justaposição (ex.: lusófono), ou quando o primeiro elemento parece modificar o valor semântico do segundo elemento, numa estrutura morfológica de subordinação ou de modificação, que equivale a uma hierarquização dos elementos (ex.:  eurodeputado = deputado [que pertence ao parlamento europeu]; lusodescendente = descendente [que provém de lusitanos]).

É necessário referir ainda que o uso ou não do hífen nestes casos não é uma questão nova na língua portuguesa e já se colocava antes da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990. Em diversos dicionários e vocabulários anteriores à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 já havia práticas ortográficas que distinguiam, tanto em Portugal como no Brasil, o uso do hífen entre euro-africano (sistematicamente com hífen) e eurodeputado (sistematicamente sem hífen).


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