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martinete

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martinetemartinete
|ê| |ê|
( mar·ti·ne·te

mar·ti·ne·te

)
Imagem

Ponteiro de relógio de sol.


nome masculino

1. Grande martelo movido a vapor ou a água, para bater ferro ou aço.

2. [Ornitologia] [Ornitologia] Espécie de andorinha de asas longas.

3. [Ornitologia] [Ornitologia] Gavião.

4. [Ornitologia] [Ornitologia] Penacho dos grous ou dos mochos.

5. [Música] [Música] Martelo de piano.

6. [Música] [Música] Peça dos cravos destinada a fazer vibrar a corda. = SALTADOR

7. [Náutica] [Náutica] Uma das soalhas da balestilha.

8. Ponteiro de relógio de sol.Imagem = ESTILO, GNÓMON

9. [Botânica] [Botânica] Designação comum às plantas do género Callistemon, da família das mirtáceas, de origem australiana, de folhas lanceoladas e inflorescências em forma de espiga.Imagem = CALISTEMO, ESCOVA-DE-GARRAFA, LIMPA-GARRAFAS, PENACHEIRO

10. [Botânica] [Botânica] Planta herbácea (Celosia cristata), da família das amarantáceas, de caule único e erecto, folhas lanceoladas e inflorescência em forma de crista achatada, com flores aveludadas, originária de regiões tropicais e temperadas da América e da Ásia. = CELÓSIA, CRISTA-DE-GALO, GALACRISTA, GALOCRISTA, VELUDILHO, VELUDO

etimologiaOrigem etimológica:francês martinet.

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Traduzir "martinete" para: Espanhol Francês Inglês


Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se escrever ou dizer o termo deve de ser é correcto? Eu penso que não é correcto, uma vez que neste caso deverá dizer-se ou escrever deverá ser... Vejo muitas pessoas a usarem este tipo de linguagem no seu dia-a-dia e penso que isto seja uma espécie de calão, mas já com grande influência no vocabulário dos portugueses em geral.
Na questão que nos coloca, o verbo dever comporta-se como um verbo modal, pois serve para exprimir necessidade ou obrigação, e como verbo semiauxiliar, pois corresponde apenas a alguns dos critérios de auxiliaridade geralmente atribuídos a verbos auxiliares puros como o ser ou o estar (sobre estes critérios, poderá consultar a Gramática da Língua Portuguesa, de Maria Helena Mira Mateus, Ana Maria Brito, Inês Duarte e Isabel Hub Faria, pp. 303-305). Neste contexto, o verbo dever pode ser utilizado com ou sem preposição antes do verbo principal (ex.: ele deve ser rico = ele deve de ser rico). Há ainda autores (como Francisco Fernandes, no Dicionário de Verbos e Regimes, p. 240, ou Evanildo Bechara, na sua Moderna Gramática Portuguesa, p. 232) que consideram existir uma ligeira diferença semântica entre as construções com e sem a preposição, exprimindo as primeiras uma maior precisão (ex.: deve haver muita gente na praia) e as segundas apenas uma probabilidade (ex.: deve de haver muita gente na praia). O uso actual não leva em conta esta distinção, dando preferência à estrutura que prescinde da preposição (dever + infinitivo).



Em "Ninguém te vai agradecer", qual a função sintáctica de te? Será complemento indirecto?
O pronome pessoal te pode desempenhar função de complemento directo (ex.: vi-te ontem) ou de complemento indirecto (ex.: dei-te um beijo). No caso em apreço, o pronome te desempenha a função de complemento indirecto, uma vez que corresponde à pronominalização de uma construção do verbo agradecer como transitivo indirecto, com a preposição a (agradecer-te = agradecer a ti), podendo ocorrer com um complemento directo (ex.: ninguém te vai agradecer o favor = ninguém to vai agradecer).
Para determinar a função sintáctica deste pronome, é útil substituir a segunda pessoa gramatical (tu > te) pela terceira (ele > o/lhe), pois neste caso o complemento directo e o complemento indirecto têm formas diferentes, o para o complemento directo, lhe para o complemento indirecto (ex.: ninguém vai agradecer o favor ao rapaz > ninguém lhe vai agradecer o favor / *ninguém o vai agradecer o favor; o asterisco indica agramaticalidade).

Para dúvidas deste teor, poderá consultar uma obra como o Dicionário Gramatical de Verbos Portugueses, dirigido por João Malaca CASTELEIRO (Lisboa: Texto Editores, 2007), que contém a explicitação das funções sintácticas de cada verbo.