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atestar-se

periciamento | n. m.

Acto ou efeito de submeter à análise ou ao exame de um perito (ex.: periciamento de atestado médico; periciamento de veículos)....


atestado | adj. | n. m.

Cheio até cima, falando-se de vasilha....


atestador | n. m.

Vasilha com que se atestam tonéis e pipas....


tiba | n. f. | adj. 2 g.

Lugar onde há muitas pessoas ou coisas reunidas....


atesto | n. m.

Atestadura....


vidimus | n. m.

Atestado que começa pela palavra vidimus e que certifica que um acto foi cotejado e encontrado conforme o original (ex.: dar um vidimus)....


certidão | n. f.

Documento em que se certifica o que consta....


atestante | adj. 2 g. n. 2 g.

Que ou pessoa que atesta ou passa atestados....


atestar | v. tr.

Passar atestado ou afirmar de forma oficial (ex.: o laudo pericial atesta as lesões corporais)....


atestar | v. tr. e pron.

Ficar frente a frente (ex.: atestou um adversário de respeito; nunca se atestaram antes)....


testar | v. tr. | v. intr.

Deixar em testamento....


nota | n. f.

Sinal para marcar ou fazer lembrar algo....


atestar | v. tr. | v. tr. e intr. | v. pron.

Acabar de encher até ao testo ou até cima algo que já está quase cheio (ex.: encher a vasilha)....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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