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artigo

a | art. def. | pron. pess. f. | pron. dem. | prep.

Flexão feminina de o....


ao | contr.

Contracção da preposição a e do artigo ou pronome o (ex.: entregou a mercadoria ao cliente; deu um beijo à avó; deixou um aviso aos mais destemidos; vamos às compras?)....


capaz | adj. 2 g.

Que tem a possibilidade de ou a capacidade para; que preenche as condições necessárias para (ex.: ele não é capaz de ser antipático; estava tão triste com a notícia que era capaz de chorar; o texto do artigo é capaz de ser compreendido por um vasto público)....


dum | contr.

Contracção da preposição de e do artigo um....


do | contr.

Contracção da preposição de e artigo ou pronome o....


el | art. def.

Usado apenas no nome composto el-rei, o rei....


extrafino | adj.

Diz-se dos artigos de comércio que são de qualidade superior ou se apresentam como tais....


inclinado | adj.

Que tem tendência ou inclinação para (ex.: o livro reúne artigos inclinados para as questões ambientais; o candidato está menos inclinado para mecânica)....


num | contr.

Contracção da preposição em e do artigo um....


pelo | contr.

Aglutinação da preposição antiga per e do artigo ou pronome lo....


preciso | adj.

Que expressa ideias ou pensamentos de forma clara (ex.: escreveu um artigo preciso)....


ulo | contr.

Contracção do antigo advérbio u, onde, e do artigo lo; onde o....


Que é considerado de baixa qualidade (ex.: não gostei do tom popularucho do artigo)....


Com as mesmas exactas palavras (ex.: citou o artigo de cabeça, não ipsis litteris; o documento contém a transcrição ipsis litteris de partes do relatório)....


A ignorância ou má interpretação da lei não justifica a falta do seu cumprimento nem isenta as pessoas das sanções nela estabelecidas; este aforismo vem consignado no artigo 6.º do Código Civil Português....


ligni- | elem. de comp.

Exprime a noção de madeira (ex.: ligniforme)....


Que é relativo a paródia ou tem carácter de paródia (ex.: artigo parodístico)....


no | contr.

Contracção de preposição em com o artigo ou pronome o....


dos | contr.

Contracção de preposição de e do artigo e pronome os....



Dúvidas linguísticas



Ouve-se em certos telejornais expressões como a cujo ou em cujo; contudo gostaria de saber se gramaticalmente a palavra cujo pode ser antecedida de preposição.
O uso do pronome relativo cujo, equivalente à expressão do qual, pode ser antecedido de preposição em contextos que o justifiquem, nomeadamente quando a regência de alguma palavra ou locução a tal obrigue. Nas frases abaixo podemos verificar que o pronome está correctamente empregue antecedido de várias preposições (e não apenas a ou em) seleccionadas por determinadas palavras (nos exemplos de 1 e 2) ou na construção de adjuntos adverbiais (nos exemplos de 3 e 4):

1) O aluno faltou a alguns exames. O aluno reprovou nas disciplinas a cujo exame faltou. (=O aluno reprovou nas disciplinas ao exame das quais faltou);
2) Não haverá recurso da decisão. Os casos serão julgados pelo tribunal, de cuja decisão não haverá recurso. (=Os casos serão julgados pelo tribunal, dadecisão do qual não haverá recurso);
4) Houve danos em algumas casas. Os moradores em cujas casas houve danos foram indemnizados. (=Os moradores nas casas dos quais houve danos foram indemnizados);
5) Exige-se grande responsabilidade para o exercício desta profissão. Esta é uma profissão para cujo exercício se exige grande responsabilidade. (=Esta é uma profissão para o exercício da qual se exige grande responsabilidade).




Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.

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