PT
BR
Pesquisar
Definições



Pesquisa nas Definições por:

arrendem

arrendável | adj. 2 g.

Que pode ou merece ser arrendado....


brincado | adj.

Coberto de ornatos caprichosos, arrendado....


Que arrenda ou dá de arrendamento....


arrenda | n. f.

Segunda cava (para desfazer os torrões que ficaram da cava a montes)....


arrendado | n. m.

Lavor em forma de renda....


Indivíduo que toma algo de arrendamento, geralmente uma habitação (ex.: mediação entre proprietários e arrendatários)....


arrendo | n. m.

O mesmo que arrendamento....


meias | n. f. pl.

Contrato de partes iguais em lucros ou perdas....


rendeira | n. f.

Mulher que faz ou vende rendas....


rendeiro | n. m.

Fabricante ou vendedor de rendas....


mandioqueiro | n. m.

Cultivador de mandioca, em terras aforadas ou arrendadas....


despejo | n. m.

Acto ou efeito de despejar....


granadina | n. f.

Mulher natural de Granada....


serventia | n. f.

Qualidade do que serve ou é útil (ex.: livrou-se de objectos que já não tinham serventia)....



Dúvidas linguísticas



Numa frase: o fulano leva-nos o dinheiro todo. Eu quero abreviar: o fulano leva-no-lo todo. Será correcto?
Como poderá constatar na Gramática do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, na secção Pronomes, o pronome clítico de complemento directo de terceira pessoa masculino é o, sendo que, quando é antecedido de uma forma verbal ou de outro clítico terminado em s, se lhe acrescenta um l (ex.: leva-nos o dinheiro = leva-no-lo; comprou-vos o terreno = comprou-vo-lo; chamámos o professor = chamámo-lo). A mesma regra se aplica, obviamente, em caso de flexão do pronome clítico em questão (ex.: leva-nos as malas = leva-no-las; comprou-vos a casa = comprou-vo-la; chamámos os professores = chamámo-los).



As palavras Aveiro e petrologia lêem-se uma com o a aberto e a outra com o e aberto. Reparo no entanto a falta de acentuação. Será que isto se deverá à etimologia das palavras?
A acentuação gráfica das palavras em português não serve para indicar a qualidade das vogais, mas sim para marcar a sílaba tónica. Assim, Aveiro e petrologia não têm acento gráfico porque se trata de palavras graves (acentuadas nas sílabas -vei- e -gi-, respectivamente), que, de um modo geral, não são acentuadas graficamente no sistema ortográfico português.

O facto de a primeira poder ser lida com um a aberto e a segunda com um e aberto (embora a pronúncia de petrologia com e central fechado, como o e de se, seja muito mais comum no português europeu) não implica a necessidade de uso de diacrítico. Veja-se, a título de exemplo, o caso dos homógrafos forma (ó) e forma (ô), a que correspondem sentidos e produções fonéticas diferentes, mas cuja distinção é feita através do contexto em que ocorrem e não através do uso de acentuação gráfica (o Acordo Ortográfico de 1990 indica que o uso do acento circunflexo é facultativo no caso destes homógrafos).

Segundo o Acordo Ortográfico de 1945, há casos excepcionais de uso dos acentos gráficos, sempre em sílabas tónicas, para distinção entre palavras homónimas com categorias morfossintácticas diferentes (ex.: pelo [preposição] / pêlo [nome] ; para [preposição] / pára [forma do verbo parar]). O Acordo de 1990 prevê que o acento distintivo nos exemplos acima mencionados seja eliminado, mas mantém-no no caso de por [preposição] / pôr [verbo].


Ver todas