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aborregado | adj.

Diz-se dos glaciares quando a sua frente se eleva, apresentando saliências lisas e arredondadas....


almarado | adj.

De cabeça pelada em várias partes....


adoentado | adj.

Que está um pouco doente; que apresenta leves sinais de doença....


Diz-se daquilo que apresenta partes semelhantes à amêndoa....


ajanotado | adj.

Que tem disposições para janota; que se veste ou se apresenta semelhando um janota....


ambígeno | adj.

Que procede de duas espécies diferentes....


alobadado | adj.

Diz-se do céu quando apresenta pequenas nuvens pretas e pardas, sinal de neve....


ameno | adj.

Que é agradável e aprazível (ex.: clima ameno)....


assísmico | adj.

Que não apresenta fenómenos sísmicos....


atabernado | adj.

Que apresenta aspecto de taberna....


cadente | adj. 2 g.

Que vai caindo (ex.: águas cadentes)....


Que sofre de ou apresenta caquexia ou enfraquecimento geral das funções vitais....


convulsivo | adj.

Que tem ou apresenta convulsões (ex.: crise convulsiva)....


contraído | adj.

Que se contraiu; que apresenta tensão muscular....


coraliforme | adj. 2 g.

Que apresenta forma de coral....


depresso | adj.

Em estado de depressão....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber qual a pronúncia correcta de periquito?
Ao contrário da ortografia, que é regulada por textos legais (ver o texto do Acordo Ortográfico), não há critérios rigorosos de correcção linguística no que diz respeito à pronúncia, e, na maioria dos casos em que os falantes têm dúvidas quanto à pronúncia das palavras, não se trata de erros, mas de variações de pronúncia relacionadas com o dialecto, sociolecto ou mesmo idiolecto do falante. O que acontece é que alguns gramáticos preconizam determinadas indicações ortoépicas e algumas obras lexicográficas contêm indicações de pronúncia ou até transcrições fonéticas; estas indicações podem então funcionar como referência, o que não invalida outras opções que têm de ser aceites, desde que não colidam com as relações entre ortografia e fonética e não constituam entraves à comunicação.

A pronúncia que mais respeita a relação ortografia/fonética será p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal central fechada (denominada muitas vezes “e mudo”), presente, no português europeu, em de, saudade ou seminu. Esta é a opção de transcrição adoptada pelo Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências de Lisboa e do Grande Dicionário Língua Portuguesa da Porto Editora. Há, no entanto, outro fenómeno que condiciona a pronúncia desta palavra, fazendo com que grande parte dos falantes pronuncie p[i]riquito, correspondendo o símbolo [i] à vogal anterior fechada, presente em si, minuta ou táxi. Trata-se da assimilação (fenómeno fonético que torna iguais ou semelhantes dois ou mais segmentos fonéticos diferentes) do som [i] de p[i]riquito pelo som [i] de per[i]qu[i]to.

A dissimilação, fenómeno mais frequente em português e inverso da assimilação, é tratada na resposta pronúncia de ridículo, ministro ou vizinho.




Como grafar "marcha ré": marcha a ré, marcha-ré, marcha ré, marcha-a-ré?
A grafia correcta é sem hífen: marcha à ré (na norma europeia) e marcha a ré (na norma brasileira). A diferença ortográfica entre as duas normas do português deve-se ao facto de, na norma portuguesa, a locução incluir o artigo definido a, o que provoca a crase com a preposição a: marcha à. Na norma brasileira a locução não inclui o artigo definido, pelo que não há crase: marcha a.

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