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antártico

círculo | n. m.

Cada um dos dois pequenos círculos da esfera terrestre paralelos ao equador e a 23°27'57'' de distância de cada um dos pólos (ex.: círculo polar antárctico; círculo polar árctico)....


pólo | n. m.

Cada uma das extremidades do eixo imaginário em torno do qual a esfera celeste parece dar uma volta completa em 24 horas....


árctico | adj. | adj. n. m.

Relativo ao pólo norte ou às regiões próximas do pólo norte....


antárctico | adj. | adj. n. m.

Relativo ao pólo sul ou às regiões próximas do pólo sul; relativo à Antárctida....


Ave caradriiforme (Stercorarius maccormicki) da família dos estercorariídeos....


subpolar | adj. 2 g.

Que é relativo ou próprio da região geográfica imediatamente a sul do círculo polar árctico ou imediatamente a norte do círculo polar antárctico; que é subárctico ou subantárctico (ex.: águas subpolares; clima subpolar; regiões oceânicas subpolares)....


Que é relativo ou próprio da região geográfica imediatamente a norte do círculo polar antárctico (ex.: clima subantárctico, região subantárctica)....


Ave caradriiforme (Stercorarius antarcticus) da família dos estercorariídeos....


Ave caradriiforme (Stercorarius antarcticus) da família dos estercorariídeos....



Dúvidas linguísticas



Desde sempre usei a expressão quando muito para exprimir uma dúvida razoável ou uma cedência como em: Quando muito, espero por ti até às 4 e 15. De há uns tempos para cá, tenho ouvido E LIDO quanto muito usado para exprimir o mesmo. Qual deles está certo?
No que diz respeito ao registo lexicográfico de quando muito ou de quanto muito, dos dicionários de língua que habitualmente registam locuções, todos eles registam apenas quando muito, com o significado de “no máximo” ou “se tanto”, nomeadamente o Grande Dicionário da Língua Portuguesa (coordenado por José Pedro Machado, Lisboa: Amigos do Livro Editores, 1981), o Dicionário Houaiss (Lisboa: Círculo de Leitores, 2002) e o Dicionário Aurélio (Curitiba: Positivo, 2004). A única excepção é o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea da Academia das Ciências (Lisboa: Verbo, 2001), que regista como equivalentes as locuções adverbiais quando muito e quanto muito. Do ponto de vista lógico e semântico, e atendendo às definições e distribuições de quando e quanto, a locução quando muito é a que parece mais justificável, pois uma frase como quando muito, espero por ti até às 4 e 15 seria parafraseável por espero por ti até às 4 e 15, quando isso já for muito ou demasiado. Do ponto de vista estatístico, as pesquisas em corpora e em motores de busca evidenciam que, apesar de a locução quanto muito ser bastante usada, a sua frequência é muito inferior à da locução quando muito. Pelos motivos acima referidos, será aconselhável utilizar quando muito em detrimento de quanto muito.



Tenho uma dúvida em relação ao emprego ou não do hífen na palavra dessincronizar. A palavra escrita deste modo lê-se /de-ssin-cro-ni-zar/ e normalmente ouve-se pronunciar /des-sin-cro-ni-zar/. Ou seja, o prefixo des- normalmente não perde a sua autonomia quando pronunciado. Neste caso não se devia também usar o hífen? Ou será que o termo dessincronizado é normalmente mal pronunciado, separando-se os dois ss?
A aglutinação do prefixo des- à palavra seguinte não obriga à pronúncia /s/. Aliás, os poucos dicionários que fazem a transcrição fonética das palavras às quais dão entrada registam /des-sin-cro-ni-zar/ e não /de-ssin-cro-ni-zar/.

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