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círculo

Será que queria dizer circulo?
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círculocírculo
( cír·cu·lo

cír·cu·lo

)


nome masculino

1. Figura plana cuja periferia, circunferência, está toda a igual distância do seu centro.

2. [Por extensão] [Por extensão] Circunferência.

3. Nome genérico dos objectos circulares, como anéis, arcos de pipa, etc.

4. Circunscrição eleitoral que nomeia um ou mais deputados.

5. Andamento em torno.

6. [Figurado] [Figurado] Extensão, área, limite.

7. Conjunto de pessoas que partilham interesses ou actividades.

8. Grémio, clube, associação.

9. Conjunto de pessoas que está habitualmente junto de outra (ex.: círculo famíliar, círculo pessoal).


círculo máximo

[Geometria] [Geometria]  Círculo traçado na superfície de uma esfera e que tem o mesmo centro e o mesmo raio que ela (ex.: o equador é um círculo máximo).

círculo polar

[Geografia] [Geografia]  Cada um dos dois pequenos círculos da esfera terrestre paralelos ao equador e a 23°27'57'' de distância de cada um dos pólos (ex.: círculo polar antárctico; círculo polar árctico).

círculo vicioso

[Lógica] [Lógica]  Raciocínio que pretende demonstrar a verdade de uma proposição que só pode ser demonstrada através de outra, que por sua vez é demonstrada através da primeira.

Conjunto de problemas, ideias ou factos, geralmente negativos, que se encadeiam num processo sem resolução e regressam ao problema, ideia ou facto inicial.

etimologiaOrigem etimológica: latim circulus, -i, figura circular, anel.
círculocírculo

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Anagramas



Dúvidas linguísticas



Com a nova terminologia como é classificada a palavra "inverno"? Nome próprio ou comum? Esta dúvida prende-se ao facto de este vocábulo passar a ser escrito com letra minúscula por força do novo acordo ortográfico.
A classificação da palavra "inverno" não muda com a aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, pois este acordo visa alterar apenas a ortografia e não a classificação das classes de palavras.

Para além da convenção de usar maiúsculas em início de frase e das opções estilísticas de cada utilizador da língua, o uso de maiúsculas está previsto pelos documentos legais que regulam a ortografia do português (o Acordo Ortográfico de 1990, ou, anteriormente, o Acordo Ortográfico de 1945, para o português europeu, e o Formulário Ortográfico de 1943, para o português do Brasil).

O Acordo Ortográfico de 1990 deixou de obrigar as maiúsculas, por exemplo, nas estações do ano, mas deve referir-se que o Acordo Ortográfico de 1945 também não obrigava a maiúscula inicial nas palavras "inverno", "primavera", "verão" e "outono" nos significados que não correspondem a estações do ano (ex.: o menino já tem 12 primaveras [=anos]; este ano não tivemos verão [=tempo quente]; o outono da vida).

Um nome próprio designa um indivíduo ou uma entidade única, específica e definida. Antes ou depois da aplicação do Acordo Ortográfico de 1990, a palavra "inverno" tem um comportamento que a aproxima de um nome comum, pois admite restrições (ex.: tivemos um inverno seco ) e pode variar em número (ex.: já passámos vários invernos no Porto), havendo inclusivamente uma acepção da palavra em que é sinónima de "ano" (ex.: era um homem já com muitos invernos).

A reflexão acima aplica-se a outras divisões do calendário (nomeadamente nomes de meses e outras estações do ano).




Seríssimo ou seriíssimo?
Ambas as formas seríssimo e seriíssimo podem ser consideradas correctas como superlativo absoluto sintético do adjectivo sério.

O superlativo absoluto sintético simples, isto é, o grau do adjectivo que exprime, através de uma só palavra, o elevado grau de determinado atributo, forma-se pela junção do sufixo -íssimo ao adjectivo (ex.: altíssimo).

No caso de grande número de adjectivos terminados em -eio e em -io, a forma gerada apresenta geralmente dois ii, um pertencente ao adjectivo, o outro ao sufixo (ex.: cheiíssimo, feiíssimo, maciíssimo, vadiíssimo).

Há alguns adjectivos, porém, como sério, que podem gerar duas formas de superlativo absoluto sintético: seriíssimo ou seríssimo. No entanto, como é referido por Celso Cunha e Lindley Cintra na sua Nova Gramática do Português Contemporâneo (Lisboa: Edições Sá da Costa, 1998, p. 260), parece haver uma maior aceitação das formas com apenas um i: “Em lugar das formas superlativas seriíssimo, necessariíssimo e outras semelhantes, a língua actual prefere seríssimo, necessaríssimo, com um só i”. O mesmo sucede com necessário, ordinário, precário ou sumário, por exemplo.