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amêndoas

Da natureza da amêndoa ou da amendoeira....


Diz-se daquilo que apresenta partes semelhantes à amêndoa....


amigdalino | adj.

Que diz respeito a amêndoa ou é feito com elas....


amendoado | adj.

Que é feito com amêndoas ou que sabe a amêndoas....


duraz | adj. 2 g.

De polpa dura....


ferronha | adj. f.

Diz-se da noz cujo miolo está muito agarrado à casca ou que tem os septos muito recortados, dificultando a extracção da amêndoa....


parida | adj. f.

Que pariu recentemente....


durázio | adj.

Que tem a polpa dura....


aluá | n. m.

Doce feito de leite, açúcar, amêndoas trituradas e manteiga....


amandina | n. f.

Preparado de perfumaria, cujo principal ingrediente é o óleo de amêndoas....


amarina | n. f.

Alcalóide que se prepara pela acção do amoníaco na essência de amêndoas amargas....


arequeira | n. f.

Palmeira das regiões quentes do Antigo Continente cujo fruto é uma amêndoa chamada noz-de-areca, empregada como masticatório e de onde se extrai o cauchu....


emulsina | n. f.

Enzima que existe nas amêndoas, no louro-cerejo e em outras rosáceas....


melícia | n. f.

Morcela doce, feita com miolo de amêndoa moído, mel, açúcar, pão, canela e outras especiarias....


mendésio | n. m.

Unguento feito com óleo de amêndoas amargas....


mirrastes | n. m. pl.

Molho de amêndoas pisadas....


arrepiado | adj. | n. m.

Que se arrepiou....


baclava | n. f.

Pastel doce, com origem no Médio Oriente, feito com massa folhada muito fina geralmente recheada com frutos secos como amêndoas ou pistachos e coberta com mel ou calda....



Dúvidas linguísticas



Sou de Recife e recentemente tive uma dúvida muito forte ao pensar sobre uma palavra: xexeiro, checheiro ou seixeiro (não sei na verdade como se escreve e se tem, realmente, uma forma correta). Essa palavra é usada para dizer quando uma pessoa é "caloteiro", mau pagador. Em Recife é comum ouvir isso das pessoas: fulano é um "xexeiro". Gostaria de saber de onde surgiu esse termo. Fiquei pensando o seguinte: seixo é uma pedra dura e lisa e quando uma pessoa está com pouco dinheiro dizem que ela está "lisa" ou "dura". Então na verdade o certo seria seixeiro. Essa é a minha dúvida.
A forma correcta é seixeiro, que, segundo o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, deriva mesmo de seixo, “calote”, acepção que o referido dicionário também regista como regionalismo nordestino.



Gostaria de saber a diferença entre os verbos gostar e querer, se são transitivos e como são empregados.
Não obstante a classificação de verbo intransitivo por alguns autores, classificação que não dá conta do seu verdadeiro comportamento sintáctico, o verbo gostar é essencialmente transitivo indirecto, sendo os seus complementos introduzidos por intermédio da preposição de ou das suas contracções (ex.: As crianças gostam de brincar; Eles gostavam muito dos primos; Não gostou nada daquela sopa; etc.). Este uso preposicionado do verbo gostar nem sempre é respeitado, sobretudo com alguns complementos de natureza oracional, nomeadamente orações relativas, como em O casaco (de) que tu gostas está em saldo, ou orações completivas finitas, como em Gostávamos (de) que ficassem para jantar. Nestes casos, a omissão da preposição de tem vindo a generalizar-se.

O verbo querer é essencialmente transitivo directo, não sendo habitualmente os seus complementos preposicionados (ex.: Quero um vinho branco; Ele sempre quis ser cantor; Estas plantas querem água; Quero que eles sejam felizes; etc.). Este verbo é ainda usado como transitivo indirecto, no sentido de "estimar, amar" (ex.: Ele quer muito a seus filhos; Ele lhes quer muito), sobretudo no português do Brasil.

Pode consultar a regência destes (e de outros) verbos em dicionários específicos de verbos como o Dicionário Sintáctico de Verbos Portugueses (Coimbra: Almedina, 1994), o Dicionário de Verbos e Regimes, (São Paulo: Globo, 2001) ou a obra 12 000 verbes portugais et brésiliens - Formes et emplois, (“Collection Bescherelle”, Paris: Hatier, 1993). Alguns dicionários de língua como o Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (edição brasileira da Editora Objetiva, 2001; edição portuguesa do Círculo de Leitores, 2002) também fornecem informação sobre o uso e a regência verbais. O Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea (Lisboa: Academia das Ciências/Verbo, 2001), apesar de não ter classificação explícita sobre as regências verbais, fornece larga exemplificação sobre o emprego dos verbos e respectivas regências.


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