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alunasses

destoutro | contr.

Contracção da preposição de e do pronome demonstrativo estoutro (ex.: ora vejamos a dúvida destoutro aluno)....


provecto | adj.

Que tem feito progresso (ex.: aluno provecto)....


sédulo | adj.

Que age com grande zelo, diligência ou determinação (ex.: aluno sédulo)....


Que não tem justificação (ex.: a acusação é arbitrária e perfeitamente injustificada; o aluno excedeu o limite de faltas injustificadas)....


De modo acertado (ex.: o aluno respondeu acertadamente à questão)....


aluno | n. m.

O que recebe de outrem educação ou instrução....


escolástico | adj. | n. m.

Relativo a escolas ou à escolástica....


externo | adj. | n. m.

Que é de fora....


monitor | n. m.

Aquele que dá conselhos, lições, etc....


quartanista | n. 2 g.

Aluno do quarto ano de um curso ou de uma faculdade....


xareta | n. f. | n. 2 g. | n. f. pl.

Rede de pescar....


educando | n. m.

Pessoa que está a receber educação numa instituição de ensino....


tema | n. m.

Assunto, matéria....


versão | n. f.

Acto ou efeito de voltar em sentido oposto....



Dúvidas linguísticas



Ao utilizar a locução "bem como" num período longo, a vírgula virá antes ou depois da locução? Ela dá a idéia de uma pausa sonora no período?
De acordo com a Nova Gramática do Português Contemporâneo, de Celso Cunha e Lindley Cintra, e com a Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, a vírgula usa-se, entre muitas outras situações, para separar orações coordenadas, como as que são introduzidas pela locução conjuntiva bem como (ex.: comprou uma saia e um casaco, bem como uns sapatos para o casamento), empregando-se antes da conjunção ou da locução conjuntiva no caso de estas apenas poderem ser usadas no início da oração, como acontece com a locução bem como.



No vosso conversor para a nova ortografia, e em muitas respostas a dúvidas, utilizam a expressão "português europeu", por oposição a português do Brasil ou português brasileiro. Tenho visto noutros sítios a expressão português luso-africano. Não será mais correcta?
Como qualquer língua viva, o português não é alheio à variação linguística e contém diferentes variantes e variedades, nomeadamente a nível geográfico, social e temporal. O português falado em Portugal continental e nos arquipélagos da Madeira e dos Açores é designado por variedade europeia ou português europeu (ou ainda português de Portugal) e abrange inúmeros dialectos (divididos ou agrupados segundo características comuns). Esta designação de português europeu é frequentemente contraposta à de português do Brasil (ou português brasileiro ou americano), por serem as variedades do português mais estudadas e alvo de descrição linguística. Alguns dialectos do português de Angola e do português de Moçambique dispõem já de descrições e estudos, mas ainda sem muita divulgação fora do âmbito académico.

A designação de português luso-africano é, do ponto de vista linguístico, incorrecta, uma vez que as características do português de Portugal, como sistema linguístico, são diferentes das características do português falado em cada um dos países africanos de língua oficial portuguesa (nomeadamente do português de Angola, do português de Cabo Verde, do português da Guiné-Bissau, do português de Moçambique ou do português de São Tomé e Príncipe) ou de outros países (como Timor-Leste) ou territórios onde se fale o português. O único ponto em que poderá haver uma designação que indique uma aproximação luso-africana é exclusivamente em termos de norma ortográfica. Ainda assim, as práticas ortográficas divergem amiúde, principalmente no uso do apóstrofo em contextos não previstos no texto do Acordo Ortográfico de 1990 e das letras k, w e y em nomes comuns e não exclusivamente em nomes próprios ou derivados de nomes próprios estrangeiros. No que diz respeito ao léxico, à fonética ou à sintaxe, trata-se de variedades e normas com traços característicos que as distinguem.

Como as ferramentas linguísticas da gama FLiP não se limitam ao campo estrito da ortografia, mas ao processamento do português como língua natural, a Priberam não adopta o adjectivo luso-africano para qualificar português, variedade, norma ou palavra afim. Esta foi também, aparentemente, a opção da redacção do Acordo Ortográfico de 1990, onde é usada, na "Nota Explicativa", ponto 5.1, a expressão "português europeu" ("Tendo em conta as diferenças de pronúncia entre o português europeu e o do Brasil, era natural que surgissem divergências de acentuação gráfica entre as duas realizações da língua.").


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