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advogais

Que já se designou; designado acima (ex.: o advogado providenciará a comparência da parte que assiste na supradesignada audiência)....


bastonário | n. m.

Funcionário que usa clava, maça ou bastão, como distintivo, em certas ocasiões solenes....


conselho | n. m.

Parecer que se emite para que outrem o observe....


pegas | n. m. 2 núm.

Advogado rábula, chicaneiro....


actor | n. m.

Pessoa que representa uma personagem em peças teatrais, filmes ou telenovelas....


bom | adj. | n. m. | interj.

Que é como deve ser ou como convém que seja; que corresponde ao que é desejado ou esperado (ex.: ela é uma boa chefe; queria comprar um bom carro)....


bonapartismo | n. m.

Movimento político que advoga a causa do império napoleónico....


estágio | n. m.

Tempo de tirocínio ou aprendizado de certas profissões, como a de advogado ou médico....


minuta | n. f.

Modelo de texto com a informação necessária para o preenchimento de certos documentos oficiais....


leguleio | n. m.

Pessoa que atende servilmente à letra....


toga | n. f.

Espécie de capa usada na antiguidade romana, que deixava geralmente coberto o braço esquerdo....


veganismo | n. m.

Ideologia que advoga o boicote aos produtos de origem animal e às actividades em que os animais possam ser usados ou explorados [O veganismo defende um regime alimentar vegetalista]....


advocação | n. f.

Invocação; patrocínio (de orago ou padroeiro)....


advocacia | n. f.

Profissão de advogado....


advocatura | n. f.

Profissão ou classe dos advogados....


advogado | n. m.

Letrado cuja profissão é a de alegar o direito no foro....


patroa | n. f.

Proprietária ou chefe de uma empresa industrial ou comercial, em relação aos funcionários, operários ou outros empregados....


patrono | n. m.

Padroeiro, protector, defensor, padrinho....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se é correcto dizer a gente em vez de nós.
A expressão a gente é uma locução pronominal equivalente, do ponto de vista semântico, ao pronome pessoal nós. Não é uma expressão incorrecta, apenas corresponde a um registo de língua mais informal. Por outro lado, apesar de ser equivalente a nós quanto ao sentido, implica uma diferença gramatical, pois a locução a gente corresponde gramaticalmente ao pronome pessoal ela, logo à terceira pessoa do singular (ex.: a gente trabalha muito; a gente ficou convencida) e não à primeira pessoa do plural, como o pronome nós (ex.: nós trabalhamos muito; nós ficámos convencidos).

Esta equivalência semântica, mas não gramatical, em relação ao pronome nós origina frequentemente produções dos falantes em que há erro de concordância (ex.: *a gente trabalhamos muito; *a gente ficámos convencidos; o asterisco indica agramaticalidade) e são claramente incorrectas.

A par da locução a gente, existem outras, também pertencentes a um registo de língua informal, como a malta ou o pessoal, cuja utilização é análoga, apesar de terem menor curso.




Podem informar-me se o verbo queixar-se pode ser utilizado sem o pronome reflexivo e em que situação isso ocorre.
O verbo queixar-se é um verbo pronominal; no entanto, o pronome se não é um pronome reflexo, mas o que é designado por “se inerente”. Esta construção é diferente da construção reflexa lavar-se, em que o sujeito é ao mesmo tempo agente e paciente da sua acção (eu lavo-me = eu sou lavado por mim), ou da construção reflexa recíproca beijar-se, em que um sujeito complexo ou colectivo é ao mesmo tempo agente e paciente da mesma acção (o casal beija-se = cada um dos elementos do casal beija e é beijado); em ambas estas construções, o pronome reflexo desempenha uma função de complemento directo. Na construção queixar-se, porém, não há uma acção do sujeito sobre si próprio (eu queixo-me = *eu sou queixado por mim; o asterisco indica agramaticalidade), e o pronome pessoal não tem valor reflexo, nem reflexo recíproco, nem impessoal, nem apassivante, mas parece fazer parte do verbo e das suas propriedades lexicais. No caso de queixar-se, nenhuma das acepções do verbo permite outra forma que não a pronominal (ex.: *ele queixou à irmã; *o doente queixava de dores de cabeça). Há ainda o caso de outros verbos que admitem quer uma construção não pronominal (ex.: esqueci o livro em casa) quer uma construção pronominal com um se inerente (ex.: esqueci-me do livro em casa).

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