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adubos

arroteia | n. f.

Terreno agora cultivado, mas que antes era maninho ou inculto....


compostagem | n. f.

Processo biológico que consiste em deixar fermentar e decompor resíduos orgânicos (agrícolas, florestais, domésticos ou urbanos), misturados ou não em terra vegetal, para obter um material rico em nutrientes e minerais, o composto, usado como adubo natural (ex.: compostagem de fezes)....


moliço | n. m.

Conjunto de algas e outras plantas marinhas usado como adubo....


mombaca | n. f.

Fruto acre que se emprega como adubo culinário....


Adubo orgânico obtido por biodigestão e que contém alto teor de nitrogénio e baixo teor de carbono....


espalhadora | n. f.

Máquina para espalhar adubos, betume ou outros materiais....


adubo | n. m.

O que se deita na terra para lhe dar rendimento....


carvoíço | n. m.

Cinza dos fornos de cal, misturada com resíduos desta substância, que se utiliza no adubo das terras....


iscaço | n. m.

Estrume de cabeças de sardinha, de vários outros peixes e caranguejos, para adubo das terras....


pilado | adj. | n. m.

Que foi pisado ou moído no pilão (ex.: milho pilado)....


rapeira | n. f.

Sensação na pele que provoca grande vontade de coçar....


rapilho | n. m.

Conjunto de algas e outras plantas marinhas recolhido das rochas e usado como adubo....


cianamida | n. 2 g.

Corpo que deriva do amoníaco por substituição do grupo — CN por um átomo de hidrogénio. (A cianamida cálcica é um adubo azotado.)...


estrume | n. m.

Substância vegetal ou animal decomposta, simples ou de mistura com esterco, para adubo das terras....


químico | adj. | n. m.

Da química ou a ela relativo....


patelo | n. m.

Caranguejo que se emprega no adubo das terras....


biodigestor | n. m.

Dispositivo onde se procede à fermentação de matéria orgânica para a produção de biogás e de adubos orgânicos....


mexoalho | n. m.

Conjunto de caranguejos putrefactos para adubo de terras....


escaço | n. m.

Adubo feito de caranguejos ou de restos de outros mariscos ou de peixe....



Dúvidas linguísticas



Gostaria de saber se "frigidíssimo" é superlativo absoluto sintético de "frio".
Os adjectivos frio e frígido têm em comum o superlativo absoluto sintético frigidíssimo, pois provêm ambos do étimo latino frigidus.



Tenho duas questões a colocar-vos, ambas directamente relacionadas com um programa televisivo sobre língua portuguesa que me impressionou bastante pela superficialidade e facilidade na análise dos problemas da língua. Gostaria de saber então a vossa avisada opinião sobre os seguintes tópicos: 1) no plural da palavra "líder" tem de haver obrigatoriamente a manutenção da qualidade da vogal E? 2) poderá considerar-se que a expressão "prédio em fase de acabamento" é um brasileirismo?
1) No plural da palavra líder, a qualidade da vogal postónica (isto é, da vogal que ocorre depois da sílaba tónica) pode ser algo problemática para alguns falantes.
Isto acontece porque, no português europeu, as vogais a, e e o geralmente não se reduzem foneticamente quando são vogais átonas seguidas de -r em final de palavra (ex.: a letra e de líder, lê-se [ɛ], como a letra e de pé e não como a de se), contrariamente aos contextos em que estão em posição final absoluta (ex.: a letra e de chave, lê-se [i], como a letra e de se e não como a de pé). No entanto, quando estas vogais deixam de estar em posição final de palavra (é o caso do plural líderes, ou de derivados como liderar ou liderança), já é possível fazer a elevação e centralização das vogais átonas, uma regularização muito comum no português, alterando assim a qualidade da vogal átona de [ɛ] para [i], como na alternância comédia > comediante ou pedra > pedrinha. Algumas palavras, porém, mantêm inalterada a qualidade vocálica mesmo em contexto átono (ex.: mestre > mestrado), apesar de se tratar de um fenómeno não regular. Por este motivo, as pronúncias líd[i]res ou líd[ɛ]res são possíveis e nenhuma delas pode ser considerada incorrecta; esta reflexão pode aplicar-se à flexão de outras palavras graves terminadas em -er, como cadáver, esfíncter, hambúrguer, pulôver ou uréter.

2) Não há qualquer motivo linguístico nem estatístico para considerar brasileirismo a expressão em fase de acabamento. Pesquisas em corpora e em motores de busca demonstram que a expressão em fase de acabamento tem, no português europeu, uma frequência muito semelhante a em fase de acabamentos.


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